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1986/87: Futre inspira FC Porto

FC Porto 2-1 FC Bayern München

Em 1986/87, era preciso recuar 25 anos até uma vitória portuguesa na Taça dos Clubes Campeões Europeus. Mas eis que surgiu o FC Porto no panorama internacional, surpreendendo o FC Bayern München na final, por 2-1. A equipa dirigida por Artur Jorge reagiu ao golo inaugural do adversário, apontado aos 26 minutos por Ludwig Kogl, conseguindo dominar o "gigante" bávaro. No entanto, até ao momento em que se começou a desenhar essa brilhante segunda parte protagonizada pelo conjunto portista, quase ninguém ousava apostar na vitória do FC Porto.

O passeio do Bayern
Os "dragões" podem ter marcado dez golos na primeira eliminatória frente aos malteses do Rabat Ajax FC, mas tal contou de pouco quando comparado com a derrota imposta pelo RSC Anderlecht ao então detentor do troféu, o FC Steaua Bucuresti, que valeu aos belgas o apuramento para os quartos-de-final. Por sua vez, isso também valeu de pouco ao Anderlecht, que foi goleado em Munique, por 5-0, nos quartos-de-final.

Real Madrid goleado
O Bayern usou os triunfos outonais sobre o PSV Eindhoven e o FK Austria Wien como rampa de lançamento para o ataque ao título europeu. Em teoria, o adversário mais complicado seria o Real Madrid CF, nas meias-finais. Vencedores da Taça UEFA nas duas edições anteriores, os espanhóis não perdiam rondas a duas mãos há 15 eliminatórias. A sua forma fora de casa não era famosa e, tal como já acontecera ao BSC Young Boys, à Juventus e ao FK Crvena Zvezda [Estrela Vermelha], o Bayern aproveitou o factor-casa para golear os "merengues", por 4-1.

Futre endiabrado
O máximo que o Real Madrid conseguiu na segunda mão foi um tento solitário de Carlos Santillana, para desânimo de uma assistência habituada a testemunhar algumas reviravoltas históricas. E foi isso mesmo o que se passou, mas não no Santiago Bernabéu. A grande recuperação da temporada estava reservada para Viena e para o FC Porto, que, entretanto, afastara o FC Dynamo Kyiv. Com Paulo Futre endiabrado, o argelino Rabah Madjer empatou a contenda com um sublime toque de calcanhar, quando estavam decorridos 77 minutos. Apenas quatro minutos volvidos, coube ao avançado brasileiro Juary (entretanto lançado na partida) desviar para o fundo das redes um cruzamento do lado esquerdo do próprio Madjer.