Clássicos Manchester United - Barcelona
terça-feira, 9 de abril de 2019
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O confronto entre Barcelona e Manchester United é mais um capítulo numa história rica de duelos europeus entre os dois clubes.
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Se a história nos ensina algo, então podemos esperar que o duelo entre Manchester United e Barcelona nos quartos-de-final da UEFA Champions League nos traga mais momentos memoráveis.
Naturalmente que muito está em jogo sempre que se encontram dois clubes com esta dimensão e foi isso que aconteceu nos 11 confrontos anteriores na prova, entre as quais três finais, duas eliminatórias e quatro embates a contar para a fase de grupos. Esta é história de todos esses duelos europeus.
Final de 2011 (Wembley): Barcelona 3-1 Manchester United
O último encontro em jogos oficiais entre as duas equipas, que também marcou o final da carreira de Edwin van der Sar, foi talvez o auge do Barcelona de Pep Guardiola: os três atacantes dos catalães, Pedro Rodríguez, Lionel Messi e David Villa, marcaram num jogo em que o Barça dominou 19-4 nos remates (12- 1 na baliza). Seguiu-se um momento emotivo na Royal Box, quando Éric Abidal, que dois meses antes tinha sido operado para remover um tumor no fígado, foi o escolhido para erguer o troféu. Busquets e Gerard Piqué, antigo jogador do United, também estiveram em campo.
Final de 2009 (Roma): Barcelona 2-0 Manchester United
Dois anos antes, no Stadio Olimpico em Roma, Messi voltou a marcar e confirmou o triunfo dos catalães, depois de Samuel Eto’o ter marcado na primeira parte. O Barcelona de Guardiola não foi tão dominante como seria em Wembley, mas destronou os campeões na única final até à data em que Messi defrontou Cristiano Ronaldo (algo que se pode repetir esta época).
Meias-finais de 2007/08: Barcelona 0-1 (tot) Manchester United (0-0, 0-1)
Na última eliminatória a duas mãos que disputaram, o campeão United triunfou graças a um golo de Paul Scholes aos 14 minutos da segunda mão em Old Trafford. Ronaldo tinha desperdiçado uma grande penalidades nos minutos iniciais do jogo em Camp Nou (com Piqué a ser suplente não utilizado pelo United), enquanto a participação de Messi nas duas mãos permitiu os primeiros de cinco encontros com os Red Devils na Europa.
Fase de grupos de 1998/99: Manchester United 3-3 Barcelona, Barcelona 3-3 Manchester United
A temporada viria a terminar com o United a surpreender de forma sensacional o Bayern em Camp Nou, mas antes disso teve de superar o Barcelona. Em Old Trafford, o United esteve a vencer por 2-0 e por 3-2, acabando por empatar, mas também liderou por 2-1 e 3-2 em Camp Nou, com Rivaldo a conseguir empatar por duas vezes. O resultado não foi suficiente para o Barça, que não conseguiu ultrapassar a fase de grupos.
Fase de grupos de 1994/95: Manchester United 2-2 Barcelona, Barcelona 4-0 Manchester United
Lee Sharpe marcou a dez minutos do final do encontro em Old Trafford e garantiu um empate a dois golos, com Mark Hughes a marcar ao antigo clube. Com Eric Cantona suspenso e Gary Walsh a substituir Peter Schmeichel devido ao limite de três jogadores estrangeiros por equipa, o United foi eliminado na segunda mão na Catalunha perante 114.273 espectadores, um número que continua a ser recorde na fase de grupos.
Final da Taça dos Vencedores das Taças de 1991 (Roterdão): Manchester United 2-1 Barcelona
Na primeira época após a suspensão de cinco anos dos clubes ingleses, o United chegou à final e conquistou o troféu com dois golos de Hughes, antigo avançado dos “azulgrana”, isto apesar de Ronald Koeman ainda ter reduzido na cobrança de um livre. Foi a única final do United na Taça dos Vencedores das Taças, enquanto o Barcelona possui os recordes de quatro títulos e de seis presenças em finais da prova.
Quartos-de-final da Taça dos Vencedores das Taça de 1983/84: Barcelona 2-3 (tot) Manchester United (2-0, 0-3)
O Barcelona, que tinha Diego Maradona, não conseguiu chegou à final de 1984, apesar de ter batido o United na primeira mão por 2- 0. Em Old Trafford, Bryan Robson marcou aos 23 e 50 minutos, com Frank Stapleton a marcar pouco depois o golo que seria decisivo no desfecho da eliminatória. Hughes jogou nas duas mãos frente ao futuro clube.