Treinadores das equipas da Champions League quando eram jogadores
quinta-feira, 13 de setembro de 2018
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Quantas equipas conseguiriam bater o melhor "onze" feito pelo UEFA.com integrando alguns dos actuais treinadores no auge das carreiras de jogador?
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Guarda-redes: Julen Lopetegui (Real Madrid)
Lopetegui fez apenas um jogo pela equipa principal da qual é agora treinador antes de passar três anos no Logroñés, clube onde o seu desempenho lhe valeu a única internacionalização por Espanha. Jogou cinco vezes pelo Barcelona, rival do Real, antes de terminar a carreira com cinco temporadas no Rayo Vallecano.
Defesa-central: Mauricio Pochettino (Tottenham)
Defesa-central implacável, Pochettino jogou num curto período de tempo ao lado do lendário Diego Maradona durante os cinco anos passados no Newell's Old Boys, na Argentina. Actuou na Europa ao serviço do Espanhol – pelo qual venceu a Taça de Espanha –, do Paris e do Bordéus. Foi 20 vezes internacional pela Argentina.
Defesa-central: Fatih Terim (Galatasaray)
Passou pela formação do clube da terra natal, o Adana Demirspor, do qual foi capitão durante três das cinco épocas jogadas na equipa principal. Seguiram-se 11 anos e três Taças da Turquia conquistadas no Galatasaray, tendo sido capitão da selecção turca em 35 dos seus 51 jogos – ambos recordes à data.
Defesa-central: Jürgen Klopp (Liverpool)
Começou a carreira como avançado, mas fez nome no Mainz entre 1990 e 2001 como defesa. No entanto, o instinto atacante nunca o deixou e marcou 52 golos em 325 jogos pelo clube do qual iria ser treinador durante sete anos após ter pendurado as chuteiras.
Lateral-direito: Sérgio Conceição (Porto)
Sérgio Conceição ganhou duas Ligas portuguesas pelo Porto antes de rumar à Lázio, pela qual conquistou a Taça dos Vencedores das Taças, a Supertaça Europeia da UEFA, a Taça de Itália e o título da Serie A. Apontou 12 golos em 56 jogos por Portugal, três dos quais um famoso "hat-trick" numa vitória sobre a Alemanha no UEFA EURO 2000.
Lateral-esquerdo: Eusebio Di Francesco (Roma)
Jogador versátil no início da carreira ao serviço de Empoli, Lucchese e Piacenza, Di Francesco viveu os melhores tempos no futebol na Roma, da qual é agora treinador. Marcou 14 golos em 101 desafios feitos pelos romanos, numa altura em que foi 12 vezes internacional, antes de uma segunda passagem pelo Piacenza e outros períodos no Ancona e no Perugia.
Médio-centro: Josep Guardiola (Manchester City)
Trabalhador de classe incansável no meio-campo, Guardiola começou nos escalões jovens do Barcelona e ganhou seis títulos da Liga espanhola, uma Taça dos Campeões, uma Taça dos Vencedores das Taças e duas Taças de Espanha. Jogou ainda por Brescia, Roma, al-Ahly, em Doha, e nos Dorados de Sinola, do México. Fez 40 jogos por Espanha e venceu o ouro olímpico em 1992.
Médio-centro: Diego Simeone (Atlético)
A dada altura o jogador mais internacional da Argentina, Simeone era um jogador muito competitivo e, nos clubes mais sonantes, jogou por Lázio, Inter, Atlético e Sevilha. Em termos de títulos, venceu a Taça UEFA pelo Inter, a Supertaça Europeia da UEFA com a Lázio e a Liga espanhola pelos "rojiblancos".
Médio-centro: Mark Van Bommel (PSV)
Van Bommel ganhou quatro campeonatos e uma Taça da Holanda no PSV, tendo sido nomeado duas Futebolista Holandês do Ano. Médio combativo com faro pelo golo, venceu posteriormente títulos no Barcelona, no Bayern e no Milan, pelo qual também saboreou a conquista da UEFA Champions League, em 2006.
Médio-atacante: Carlo Ancelotti (Napoli)
Começou a carreira no Parma a jogar nas costas do homem mais avançado da equipa de Cesare Maldini, antes de dar nas vistas na Roma e no Milan. Internacional por Itália em 26 ocasiões, Ancelotti venceu a Serie A e quatro Taças de Itália no clube da capital; os dois triunfos na Taça dos Campeões pelo Milan aconteceram entre mais dois títulos no campeonato italiano.
Ponta-de-lança: Ernesto Valverde (Barcelona)
Conhecido como "Txingurri (Formiga Trabalhadora)" nos tempos de jogador, Valverde apontou 44 golos em 170 jogos disputados ao longo de seis anos no Athletic. Antes disso, ajudou o Espanhol a chegar à final da Taça UEFA em 1988, perdida nos penalties frente ao Leverkusen. Teve também passagens curtas por Barcelona e Maiorca.