Edin Džeko fala do Liverpool, Salah e a passagem pelo City
segunda-feira, 23 de abril de 2018
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Edin Džeko, avançado dos "giallorossi", avalia o adversário das meias-finais e fala sobre outros temas.
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Edin Džeko soma seis golos nesta edição da UEFA Champions League e espera facturar mais, com a sua equipa a ambicionar a presença na final. Durante a passagem pelo Manchester City, o "Diamante Bósnio" marcou três golos em 11 jogos frente ao Liverpool, adversário nas meias-finais (V3 E4 D4), mas mostra cautela antes do rencontro com os "reds".
Sobre a meia-final frente ao Liverpool
Serão os jogos mais importantes da temporada. Em 180 minutos podemos conseguir o apuramento para uma final, que é algo com que todos sonhamos. Mas não será tarefa fácil, já que o Liverpool é uma equipa forte e com um treinador que gosta de futebol agressivo, tal como nós.
Não vi o jogo frente ao Manchester City porque jogava no mesmo dia e à mesma hora. Apenas vi o resultado, e estou certo que o que fizeram contra o Manchester City é algo que nem todas as equipas conseguem. Um Liverpool que marca cinco golos ao Manchester City é um adversário a respeitar.
Sobre Mohamed Salah
Ele jogou connosco durante duas épocas e ficámos tristes com a sua saída, mas o futebol é mesmo assim. Um jogador que já marcou 31 golos na Premier League é sem dúvida um avançado que pode causar problemas. O Liverpool joga bem enquanto equipa, por isso não nos devemos concentrar apenas num jogador, mas sim em todos, pois há qualidade em todas as posições.
Sobre chegar à final de Kiev
Ainda não estou a pensa na final, já que antes temos dois jogos complicados com o Liverpool. [Chegar à final] seria um sonho tornado realidade, mas avançamos passo a passo. Espera-nos uma eliminatória difícil frente ao Liverpool e é certo que ambas as equipas só pensarão numa coisa: a final.
Sobre a eliminação do Barcelona nos quartos-de-final
Garantidamente foi uma noite especial para nós. Tudo correu na perfeição. Marcámos cedo, o que deu uma força adicional, tanto aos jogadores como aos adeptos, que nos apoiaram até ao fim de forma incessante. O golo mais importante foi o que marcámos em Barcelona, mas sem os três conseguidso em Roma, teria sido impossível inverter a situação. Após o primeiro golo, todos começámos a acreditar ainda mais, e no fim de contas tornámos possível o impossível, frente a uma das melhores equipas do Mundo.
Sobre a passagem pelo Manchester City
Não conseguimos bons resultados na Champions League. Podíamos e devíamos ter feito isso. A nível interno, ganhámos muitos títulos. Foi uma grande experiência, já que a Premier League é o melhor campeonato do Mundo. Joguei lá durante cinco épocas, marquei muitos golos e ganhei bastantes troféus. Fui colega de grandes jogadores e defrontei grandes jogadores. Foi uma experiência que me ajudou imenso, mas penso que agora sou muito melhor jogador do que fui no Manchester City.
Sobre a transferência para a Roma
Na minha derradeira época [no City], não joguei tanto quanto queria e não tive a melhor das relações com o treinador Manuel Pellegrini. Não estava satisfeito com a minha situação pois sabia o que valia e queria jogar mais, já que estava no melhor momento da carreira. Mas fiz a escolha certa ao vir para a Roma. O campeonato italiano é muito táctico e demorei algum tempo até habituar-me a isso, mas há duas épocas que jogo a um nível muito elevado.