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Jogador do Ano da UEFA: Argumentos de Buffon

Protagonista atrás da sólida defesa da Juventus, Gianluigi Buffon respondeu à altura na conquista mais uma "dobradinha" em Itália e na chegada à final da UEFA Champions League.

Buffon é um dos candidatos
Buffon é um dos candidatos ©Getty Images

As exibições de Gianluigi Buffon na temporada passada colocaram-no em posição de poder vir a ganhar, pela primeira vez, o prémio de Melhor Jogador do Ano da UEFA. O mais perto que o veterano guarda-redes da Juventus havia estado aconteceu quando foi quarto classificado na eleição de 2015.

  • Conheça os nomeados para Melhor Jogador do Ano da UEFA de 2016/17

Números de Buffon em 2016/17

Títulos: Serie A, Taça de Itália

Campeonato
Jogos: 30
Sem sofrer golos: 13

Veja cinco grandes defesas de Gianluigi Buffon

UEFA Champions League
Jogos: 12
Sem sofrer golos: 9

Resumo da época

Tratou-se de outra época notável do internacional italiano de 39 anos, que terminou 2016/17 com a conquista da terceira “dobradinha” consecutiva a nível interno e apenas uma noite para esquecer numa brilhante campanha na UEFA Champions League.

Até à derrota da Juve frente ao Real Madrid na final da UEFA Champions League, por 4-1, Buffon apenas havia sofrido três golos, o que veio a revelar-se decisivo na caminhada da equipa de Turim até à final em Cardiff, a qual incluiu exibições memoráveis frente a Lyon, Barcelona e Mónaco.

Gianluigi Buffon ergue mais uma vez o troféu da Serie A
Gianluigi Buffon ergue mais uma vez o troféu da Serie A©AFP/Getty Images

A solidez de Buffon e da Juve teve, talvez, o seu melhor exemplo nos quartos-de-final frente ao Barcelona, em que obteve um notável nulo na segunda mão, em Camp Nou, quando todos esperavam mais uma memorável reviravolta do Barcelona após a derrota em Turim por 3-0.

Momentos altos de Buffon

1) Rei frente ao Lyon
“Até o Super Homem às vezes é "apenas" o Clark Kent. Gigi, tu és o nosso super herói para sempre”. Os adeptos da Juventus exibiram esta faixa poucos dias antes do jogo da fase de grupos em Lyon, depois do capitão dos “bianconeri” ter cometido uma série de erros sucessivos. O Lyon, contudo, acabou por não ser kryptonite para Buffon. Defendeu uma grande penalidade de Alexandre Lacazette e fez várias defesas incríveis na segunda parte a tentativas de Nabil Fekir e Corentin Tolisso.

2) Barcelona controlado
A Juve recebeu elogios pela forma como dominou as estrelas do Barça no segundo jogo dos quartos-de-final, na Catalunha, mas a defesa mais importante de Buffon na eliminatória, sem dúvida, ocorreu na primeira mão, logo após Paulo Dybala ter inaugurado o marcador. Quando o passe de Lionel Messi deixou Andrés Iniesta na cara de Buffon, pareceu estar prestes a acontecer o golo marcado fora – e talvez decisivo –, mas ao erguer a mão esquerda Buffon desviou a tempo a bola para fora. “Foi puro instinto”, afirmaria mais tarde o guardião.

O veterano e o jovem: Gianluigi Buffon e Kylian Mbappé
O veterano e o jovem: Gianluigi Buffon e Kylian Mbappé©Getty Images

3) Equipa veterana supera conjunto jovem
Os dois golos de Gonzalo Higuaín na primeira mão da meia-final, no Mónaco, posicionaram a Juventus no caminho de Cardiff, jogo em que Buffon contribuiu para a vitória com um conjunto de boas intervenções, uma das quais a Kylian Mbappé, 21 anos mais novo. “O Buffon fez algumas grandes defesas”, disse o treinador do Mónaco, Leonardo Jardim. “A nossa falta de golos deve-se a ele.”

Argumentos de Buffon

Nunca é fácil ganhar um prémio individual quando se é guarda-redes. No entanto, mesmo que a sua qualidade e consistência duradoura tornem Buffon tão especial em comparação com a maioria dos seus pares, liderar esta eleição não deve ser considerada uma espécie de prémio de carreira. Pelo contrário, a razão para ter sido escolhido deve-se ao facto de Buffon ter estado simplesmente esplêndido em 2016/17.

Talvez fosse o eleito caso a Juve tivesse ganho em Cardiff, mas enquanto o final do conto de fadas não se materializa, e com o troféu da UEFA Champions League ainda em falta, ninguém pode negar que a forma superlativa de Buffon constituiu um factor-chave para o sucesso alcançado pela equipa.

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