Barcelona e Messi deslumbram em Celtic Park
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
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Lionel Messi desfrutou do ambiente de Glasgow e bisou frente ao Celtic no triunfo do Barcelona, atingindo os nove golos na presente edição da UEFA Champions League.
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Jogadores e treinadores de Barcelona nunca esconderam o efeito motivador que o ruidoso ambiente de Celtic Park tem nas suas exibições.
Andrés Iniesta, Xavi Hernández e Lionel Messi já provaram, num momento ou noutro, as vantagens de jogar num das "catedrais" do futebol europeu.
Se excluirmos o “clássico”, este é um fervor que raramente encontram em território espanhol e na quarta-feira Messi parece ter absorvido toda a energia de Celtic Park para fazer mais uma exibição electrizante.
O Barcelona não se resume a apenas um jogador mas, depois do nulo no fim-de-semana frente a um Málaga que terminou com nove jogadores, o atacante argentino, que falhou esse jogo devido a um indisposição, voltou a provar que os catalães são um adversário muito mais temível quando ele está em campo a comandar o ataque.
Depois de ter feito um “hat-trick” na goleada de 7-0 aplicada ao Celtic, em Camp Nou, em Setembro, Messi bisou no triunfo por 2-0 que garantiu o triunfo no Grupo C e atingiu os 92 golos na UEFA Champions League. Este ano já conta nove na fase de grupos e está a apenas três de Cristiano Ronaldo na corrida para ver quem atinge primeiro os 100.
Ambos os jogadores continuam a marcar golos de forma sensacional mas, analisando em detalhe a exibição de Messi, ficou bem claro que o argentino estava ainda mais motivado pela paixão que vinha das bancadas do East End de Glasgow.
Tentem impressiona-lo e ele irá ficar ainda mais motivado para fazer uma exibição arrasadora! Ficou também evidente, pelo menos para mim, que Messi está de regresso à melhor forma e a desfrutar do futebol, não apenas pelos golos, mas por tudo o que fez em campo, pelo empenho, pela vontade de dominar o jogo, isto sem mencionar a visão e criatividade. Foi uma verdadeira lição.
Quando questionei Gerard Piqué sobre a qualidade do seu colega de equipa, ele respondeu simplesmente: "Estamos a falar do melhor jogador do mundo". Depois do que vi em campo, é difícil discordar e é algo que devia servir de alerta ao adversários do Barcelona, em Espanha e na Europa.