Marc Bartra sobre a troca do Barcelona pelo Dortmund

O defesa-central Marc Bartra trocou o Barcelona pelo Dortmund este Verão, depois de ter jogado pelos espanhóis desde os 11 anos. O internacional espanhol de 25 anos explica ao UEFA.com que - tirando a língua – os dois clubes têm muito em comum.

Sobre a mudança do Barcelona para o Dortmund ...

Foi uma das melhores decisões da minha vida, apesar de ter sido também uma das mais difíceis. Vim para uma cidade nova, um novo país, onde se fala uma língua noava e deixei o Barça onde estive tantos anos - jogava por eles desde os 11 anos.

Quando se é um jogador da primeira equipa do Barcelona e se vive na cidade, percebemos que muitas pessoas são ligadas à equipa, ao Barça, sendo que aqui é praticamente igual. Quando vemos um mar de amarelo na cidade, nos carros, há emblemas do Dortmund por todo o lado. A partir do momento em que chegamos ao estádio, eles estão sempre lá, prontos para apoiar a equipa. É impressionante.

Sobre o treinador do Dortmund, Thomas Tuchel ...

É um técnico muito meticuloso, que quer tudo bem feito. Tem uma grande personalidade e penso que a melhor característica dele é o facto de ele ser exactamente aquilo que parece. Ele quer ter a bola e jogar um futebol de ataque e possui a capacidade de saber passar as duas ideias. Por vezes falamos em alemão e eu não sei exactamente onde ele quer chegar, mas ele continua a motivar-me apenas pela forma como o diz. Ele consegue ligar-se muito aos jogadores.

Recorda-me muito a forma como jogava sob o comando de Josep Guardiola e, em algumas situações, Luis Enrique. Acontece algo semelhante como jogo pela Espanha no que toca ao começar a construir desde a defesa, que nos permite manter a bola e criar mais ocasiões de golo.

Sobre os melhores momentos como jogador do Barcelona ...

Bartra festeja um golo pelo Barcelona©AFP/Getty Images

A minha estreia foi um dos momentos mais especiais, mas acima de tudo, recordo o dia-a-dia - levantar-me e treinar com pessoas que estão entre as melhores do mundo e com quem se pode jogar todos os dias. Estamos mais com eles que com a nossa família!

Sobre ser algo intenso como criança ...

Quando jogava em miúdo, as pessoas diziam que eu era algo agitado e ficavam algo zangadas comigo porque eu era muito competitivo e diziam que eu jogava como se estivesse na Champions League. Seja qual for o jogo, temos que o abordar como se o encontro mais importante que podemos disputar.