Porto bate Brugge ao cair do pano

O Club Brugge apontou o primeiro golo, através de Jelle Vossen, mas o FC Porto respondeu através de Miguel Layún e André Silva, regressando da Bélgica com a primeira vitória no Grupo G da UEFA Champions League.

Iker Casillas foi o guarda-redes com mais trabalho no início do encontro. Primeiro ao segurar um remate frontal de Vossen e aos 10 minutos ao ter de se aplicar a fundo para desviar um livre de Ricardo van Rhijn que tabelou na barreira.

O guarda-redes espanhol não conseguiu evitar que a equipa de Michel Preud'homme ganhasse vantagem aos 12 minutos. Numa jogada confusa na área do Porto, com remates interceptados e ressaltos, a bola sobrou para Vossen que rematou para o fundo das redes.

O golo despertou o Porto que criou duas boas oportunidades no minuto 25. Hector Herrera forçou Ludovic Butelle a uma boa defesa com um remate de longa distância, logo a seguir foi Iván Marcano a testar as qualidades do guarda-redes francês com um cabeceamento, mas o marcador ficou em 1-0 até ao intervalo. 

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O Brugge também criou a primeira oportunidade do segundo tempo, com Ruud Vormer a falhar por pouco a baliza na conclusão de um contra-ataque. Nuno Espírito Santo lançou Yacine Brahimi e Jesús Corona aos 59 minutos e o argelino precisou de menos de um minuto para obrigar Butelle a uma bela defesa com um remate de fora da área.

A equipa portuguesa assumiu o comando do encontro e pouco depois foi Otávio que ficou muito perto de acertar na baliza belga. O golo do empate surgiu aos 68 minutos, Otávio lançou Layún pela direita e o mexicano desferiu um remate indefensável da entrada da área.

No primeiro minuto de compensação, Corona foi derrubado por Claudemir na área do Brugge e o árbitro Paolo Tagliavento assinalou grande penalidade. André Silva não desperdiçou e o Porto somou a primeira vitória na fase de grupos, igualando o Copenhaga no segundo lugar.

Momento: O míssil de Miguel Layún
O defesa revelou-se o melhor avançado da equipa portuguesa e com um remate soberbo, aos 68 minutos, marcou um golo que abriu caminho para o Porto chegar à vitória. 

Figura: André Silva
O jovem avançado teve um mês memorável, com destaque para os quatro golos marcados em dois jogos por Portugal e a estreia a marcar na fase de grupos. Em período de compensação não tremeu e deu um triunfo fundamental ao Porto.  

Nuno Espírito Santo, treinador do FC Porto
O Porto foi uma equipa que acreditou até ao fim. Não entrámos bem no jogo, mas conseguimos reagir ao golo do adversário. Passámos a ter mais posse, com oportunidades. A vitória foi justa pelo trabalho muito meritório dos jogadores. Não tínhamos margem para errar, esta equipa tem grande carácter, não se rende, vai atrás das coisas. É um orgulho treinar estes jogadores.

Michel Preud’homme, treinador do Club Brugge
É uma grande pena. Com os jogadores que tínhamos fizemos um bom jogo. Criámos muitos problemas ao Porto. É uma pena perder este jogo no fim. Os jogadores estiveram muito bem. O maior problema foi não fazer o segundo golo, tivemos várias hipóteses para isso. Depois, como tínhamos poucos jogadores, quase nem podíamos substituir. O Porto pode meter três jogadores com qualidade e nós não conseguimos fazer isso. Foi a grande diferença neste jogo.