Gökhan Inler sobre a vida na Turquia e o regresso a Nápoles
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
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Gökhan Inler fala da transferência de sonho para o Beşiktaş, por que era chegada a hora de rumar à Turquia e o significado do regresso a Nápoles, a sua casa durante quatro anos.
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Durante anos falou-se numa transferência sua para a Turquia; porque aconteceu agora e é o Beşiktaş o clube certo?
Todos os dias em todos meses eu ouvia falar dessa ligação! Contudo, só agora estava destinado. Vim para um grande clube que há anos que sigo. Quando era mais novo costumava ver os grandes jogos e derbies e agora o meu sonho de infância concretizou-se, estou muito contente.
Quando era mais novo costumava ir aos estágios do Beşiktaş, que aconteciam muito perto do local onde cresci [na Suíça], a cerca de vinte minutos. O Beşiktaş esteve sempre no meu coração.
Aconteceu tudo muito depressa, antes do encerramento do período de transferências. Os primeiros dias não foram fáceis para mim, disputando quatro jogos em duas semanas logo após ter chegado ao clube. Mas os meus colegas e o treinador ajudaram-me muito e acabei por adaptar-me bem.
Vão os jogos consecutivos do Grupo B contra o Nápoles ter um significado especial para si, em particular o regresso ao Stadio San Paolo, na terceira jornada?
Vai ser uma sensação excelente pois passei lá quatro anos e ali melhorei muito. Antes de ingressar no Nápoles já havia jogado no San Paolo e marcado contra eles [pela Udinese, num triunfo fora por 2-1, em 2011]. Voltar agora é uma sensação ainda maior e estou deveras ansioso por ambos os jogos contra eles. Vai ser bom rever amigos e poder defronta-los. It's going to be nice to see my friends again and play against them.
Na UEFA Champions League já marcou alguns grandes golos em jogos grandes; qual deles foi para si o melhor?
Marquei dois golos importantes. O primeiro foi contra o Villarreal - o Nápoles ficou apurado [para a fase a eliminar da UEFA Champions League 2011/12] graças a esse tento e causou uma enorme alegria ao clube e aos adeptos.
Depois há o golo que marquei ao Chelsea [nos oitavos-de-final da mesma época]. Havíamos ganho por 3-1 em casa e ficámos a perder por 2-0 e estaríamos apurados com o 2-1 graças ao meu golo em Londres. Infelizmente, sofremos outro e a partida foi para o prolongamento. Acabámos por perder por 4-1 e fomos eliminados.
Esse dois golos ao serviço do Nápoles irão ficar guardados para sempre no meu coração.