Delaney e o "sonho impossível" do Copenhaga na Champions League
sábado, 15 de outubro de 2016
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"Comecei quando tinha três anos e o único clube que conheci no futebol foi o Copenhaga", disse ao UEFA.com Thomas Delaney, autor de um golo soberbo ao Club Brugge.
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Thomas Delaney é adepto e jogador do Copenhaga desde que era criança. Agora capitão de equipa, marcou um golo memorável na vitória sobre o Club Brugge e já pensa na visita ao Leicester, líder do Grupo G da UEFA Champions League – o mesmo do Porto –, sabendo que uma vitória permitirá ultrapassar a equipa inglesa na classificação. E trata-se duma possibilidade real, já que o campeão dinamarquês não perde há 34 jogos.
O jogador de 25 anos falou ao UEFA.com sobre o golo ao Brugge, o que significa para si e para o clube disputar a UEFA Champions League, e algumas das recordações que tem da competição.
Sobre o golo ao Club Brugge...
Acho que nunca tinha marcado um golo assim. Aproveitei a oportunidade e assim que chutei a bola senti que ia entrar. É muito raro ter oportunidades destas e ainda mais raro concretizá-las.
Sobre representar o Copenhaga e ser capitão de equipa...
Era um sonho que tinha desde miúdo. Comecei quando tinha apenas três anos, portanto o único clube que conheci no futebol foi o Copenhaga.
Ao crescer, nunca pensei em ir para o estrangeiro, só queria jogar pelo Copenhaga e ser capitão de equipa. É uma grande honra para mim estar tão ligado ao clube.
Sobre disputar a UEFA Champions League...
Existe uma diferença enorme entre a Superliga dinamarquesa e a Champions League. É para isto que trabalhamos. Participar na Champions League é algo especial para o Copenhaga. Não existe outro lugar na Escandinávia onde se possa ter essa experiência.
Sobre se imaginava jogar pelo clube e disputar a UEFA Champions League quando era criança...
Parecia-me um sonho distante. Não pensei chegar tão longe. Só há pouco tempo o Copenhaga passou a ser presença assídua na competição.
Agora estamos aqui, sentimo-nos bem e é importante para todos, jogadores e clube. Um dia vamos recordar este período com carinho.
Sobre a experiência de participar na fase de grupos em 2010/11 e 2013/14...
Penso que aprendemos que jogar em casa significa bastante e que existe uma diferença entre os jogos em casa e fora. É diferente jogar no Parken, onde conseguimos todos os nossos bons resultados e raramente perdemos.
Tinha 19 anos em 2010/11. Foi uma experiência louca e houve alguns bons resultados, especialmente frente ao Barcelona. Na altura senti-me um miúdo a participar em festas de adultos.
Não vamos dar nada por adquirido no grande desafio que é esta prova, caso contrário faremos má figura. algo que não queremos.