Ludogorets cria "mini Brasil" em Razgrad
sábado, 24 de setembro de 2016
Sumário do artigo
Jonathan Cafú e Wanderson, do Ludogorets, falaram com o UEFA.com sobre o pedaço de Brasil em Razgrad, sem esquecer o embate que se avizinha com o Paris e com o compatriota Thiago Silva.
Conteúdo media do artigo
Corpo do artigo
Quais as diferenças entre a vida aqui e no Brasil? É difícil estar tão longe de casa?
Wanderson: É difícil, mas tem ficado mais fácil por ter a meu lado muitos companheiros de equipa brasileiros. Isso faz-nos sentir um pouco mais em casa. No início, foi bastante complicado, tudo era novo e diferente, mas graças a Deus tudo está melhor agora.
Jonathan Cafú: A grande diferença é que Razgrad é muito pequena e lá é tudo grande. Há muitas coisas que a minha cidade [Piracicaba] tem e que Razgrad não tem.
Então há muitos jogadores brasileiros. Vocês juntam-se, falam Português e mantêm os hábitos da cultura Brasileira?
Jonathan Cafú: Sim. Todos os brasileiros que cá estão são muito humildes. Nas folgas, juntamo-nos para fazer um churrasco, algo que é típico do Brasil. Temos um pequeno Brasil aqui em Razgrad.
Wanderson: Fazemos quase tudo juntos. Para além de treinarmos juntos diariamente, estamos sempre a conversar, a almoçar ou a jantar juntos. Há uma amizade muito forte entre os brasileiros que aqui jogam.
O PSG tem alguns excelentes jogadores brasileiros, como Marquinhos, Thiago Silva, Maxwell e Lucas. Estão ansiosos por defrontar esses compatriotas?
Jonathan Cafú: Sim, eu estou. Quando estava no Brasil, já os via jogar em grandes equipas. Agora que estamos aqui e vamos defrontá-los na Champions League, uma das competições mais vistas no mundo, claro que é muito estimulante.
Wanderson: Estou muito feliz e satisfeito por poder jogar no estrangeiro e defrontar outros jogadores brasileiros. Já tive a oportunidade de defrontar o Lucas quando ele estava no São Paulo, por isso estou encantado.