Bis de Milik ajuda Nápoles a dar a volta em Kiev
terça-feira, 13 de setembro de 2016
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Dínamo Kiev 1-2 Nápoles
A qualidade do jogo aéreo de Arkadiusz Milik fez a diferença na reviravolta dos visitantes, líderes isolados do Grupo B após o empate no jogo de Lisboa.
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Arkadiusz Milik marcou por duas vezes, de cabeça, na primeira parte e o Nápoles deu a volta ao marcador para vencer na Ucrânia e assumir assim a liderança isolada do Grupo B, em virtude do empate registado entre Benfica e Besiktas, em Lisboa.
A turma da casa teve um arranque de jogo de sonho, com duas apostas surpresa do treinador Serhi Rebrov a combinarem na perfeição para o bonito golo inaugural da partida: Viktor Tsygankov, de apenas 18 anos, amorteceu de cabeça para o disparo fulminante de Denys Garmash.
Contudo, Milik, contratado este Verão pelo Nápoles, virou o resultado com dois cabeceamentos certeiros que não deram hipóteses a Olexandr Shovkovskiy ainda antes do intervalo.
Os homens da casa entraram para o segundo tempo à procura do empate, mas um segundo cartão amarelo - e consequente vermelho - para Serhiy Sydorchuk a meio desse segundo período acabou com as apirações dos anfitriões.
Apesar de ter tido muito mais tempo de posse de bola, o Dynamo, que contou com o português Antunes durante os 90 minutos, mostrou-se demasiado dependente das investidas do extremo Andriy Yarmolenko pelo flanco direito, insuficientes para responder ao Nápoles depois da reviravolta no marcador.
Jogador-chave: Arkadiusz Milik
Reacções
Serhiy Rebrov, treinador do Dínamo
É um resultado decepcionante. Vamos analisar os erros que cometemos. Mas temos de olhar para os aspectos positivos, porque todos os jogadores mostraram grande empenho e trabalharam muito. Tentámos manter-nos compactos, mas depois de marcarmos os nossos jogadores talvez se tenham preocupado demasiado em proteger o resultado e isso foi um erro. O Nápoles sabia como jogar contra nós; abriu bem a bola pelos flancos e efectuou bons cruzamentos. Criou espaços nas costas dos nossos defesas e soube usá-los.
Maurizio Sarri, treinador do Nápoles
Ñão estava nervoso, mas os jogadores sentiram o efeito da Champions League e cometeram mais erros técnicos do que o normal. Mas acabámos por conseguir um resultado positivo e estamos felizes por isso. Concentrámo-nos em conseguir a vitória e conseguimos alcançá-la. Os jogadores mereceram, porque fomos definitivamente a melhor equipa, mas o que mais gostei foi, depois do jogo, no nosso balneário, ver os meus jogadores concordarem que podemos jogar ainda melhor e que podíamos ter ganho por uma margem mais dilatada.