Derrota do Atlético em 2014 continua a atormentar Diego Godín
quarta-feira, 25 de maio de 2016
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"Foi difícil esquecer aquela final", disse Diego Godín ao UEFA.com ao recordar a derrota do Atlético em 2014, no entanto, está determinado a corrigir esse desfecho em Milão.
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Diego Godín marcou o golo do Atlético na final da UEFA Champions League de 2014, mas o empate de Sergio Ramos, à beira do fim – e mais três golos do Real Madrid no prolongamento –, impediram que conquistasse o troféu. O defesa-central uruguaio explica o quanto está determinado, desta vez, a corrigir essa desilusão.
"Foi óptimo marcar na final, mas no fim de contas não conquistámos o troféu e isso é que importava. Perdemos, mas é preciso retirar ilações positivas de derrotas como esta. Agora teremos de usar essa experiência para garantir que não volta a acontecer."
"Estivemos a ganhar até aos 93 minutos, mas eu não pensava que já estava ganho. Nunca penso assim, pois tudo pode acontecer e no futebol um minuto pode ser muito tempo. Infelizmente, foi o que acabou por acontecer."
"Sabíamos que o prolongamento seria muito duro para nós; o Real Madrid ainda tinha força, mas nós não. Todas as substituições já tinham sido feitas e alguns dos nossos jogadores estavam em sérias dificuldades físicas. Por isso já não conseguimos responder."
"Na temporada seguinte, foi difícil esquecer essa final; todo o jogador quer chegar a uma final e vencer. Mas a desilusão foi compensada um pouco devido à excelente época que realizámos, e onde ganhámos o campeonato."
"Mas claro que, desde essa final, sempre dissemos que o nosso sonho continuava a ser ganhar o troféu. Não escondemos isso e vamos continuar a lutar por esse objectivo. Mantivemo-nos fiéis a nós próprios durante estes anos e, se continuarmos assim, temos boas hipóteses de ser bem-sucedidos."
"O nosso ponto forte é o esforço colectivo. A forma como todos trabalham para ajudar a defesa é incrível; os avançados ajudam-nos sempre, defendendo dentro da nossa área. Isso mostra o quanto somos empenhados enquanto equipa, e o quanto acreditamos no nosso estilo de jogo."
"Esta final vai ser arduamente disputada, muito intensa a nível físico e táctico. Seria um sonho para mim e para a equipa conquistar o troféu desta vez, bem como para todos os nossos adeptos. É um sonho, tal como ganhar um Mundial com o meu país, e vou trabalhar com isso em mente até ao fim da carreira."