Real Madrid bate City e chega à final

• Real Madrid derrota Manchester City e apura-se para a segunda final da UEFA Champions League em três anos
• Remate de Gareth Bale desvia em Fernando e resulta no golo decisivo da meia-final (20)
• Real Madrid consegue seis vitórias nos seis jogos realizados em casa, com 19 golos marcados e nenhum sofrido
• Será a 14ª final para o Real Madrid; primeira meia-final do Manchester City termina em derrota
• Real Madrid defrontar o rival citadino Atlético na final de Milão, a 28 de Maio

O Real Madrid é o segundo apurado para a final da UEFA Champions League, na qual defrontará o arqui-rival citadino Atlético, numa reedição do jogo decisivo de 2014, do qual saiu vencedor após prolongamento. Para tal, a equipa de Zinédine Zidane venceu o Manchester City no Santiago Bernabéu, por 1-0, graças a um remate de Gareth Bale que desviou em Fernando.

O jogo não podia ter começado pior para os "citizens", pois perderam o seu capitão, Vincent Kompany, ainda antes dos dez minutos, devido a lesão. O internacional belga foi rendido por Eliaquim Mangala, que se juntou no eixo da defesa da Nicolás Otamendi.

A primeira ocasião de perigo surgiu aos 13 minutos e, após cruzamento de Daniel Carvajal, Cristiano Ronaldo cabeceou ao lado. Sete minutos volvidos, no entanto, o Real Madrid chegou ao golo que o colocaria em vantagem na eliminatória. Carvajal serviu Gareth Bale no lado direito e este, praticamente sem ângulo, rematou ao poste mais distate, com a bola a embater ligeiramente em Fernando e a trair Joe Hart.

No lance seguinte, Fernando podia ter marcado na baliza certa, mas cabeceou por cima na sequência de um canto de Kevin De Bruyne. E, instantes depois, foi Keylor Navas a impedir que um perigoso cruzamento de Jesús Navas chegasse a Sergio Agüero para uma conclusão fácil.

À beira do intervalo, Fernandinho protagonizou o lance mais perigoso do Manchester City em todo o encontro, flectindo da esquerda e rematando à base do poste.

Para a segunda parte, Ronaldo apresentou-se no eixo do ataque e, logo aos 49 minutos, teve um remate de primeira, sem perigo para Hart, após passe milimétrico de Bale.

Todavia, a maior falha da noite viria logo de seguida e pertenceu a Luka Modric, que recebeu um passe de Bale que o deixou isolado frente a Hart, mas o croata não conseguiu desviar a bola do guardião da selecção inglesa. No lance que se seguiu, Ronaldo teve um cabeceamento que Hart defendeu com facilidade. Não era, de facto, a noite do português, pese embora todo o empenho.

Jesé, Isco e Toni Kroos faziam progressões em grande velocidade, mas os seus passes para a área não encontravam ninguém no centro, ao passo que o Manchester City não conseguia ligar o seu jogo entre sectores e nem mesmo a entrada dos velozes Raheem Sterling e Kelechi Iheanacho alterou essa situação.

O jogo foi perdendo velocidade com o gradual recuo do Real Madrid para junto da área, visando fechar todos os caminhos para a baliza e assegurar o acesso à sua 14º final da principal prova de clubes. Daí não ter sido estranho que o derradeiro lance de perigo do encontro ter acontecido com um remate de fora da área, da autoria de Agüero, que fez a bola embater na parte superior das redes.