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Witsel estraga recuperação do Valência

Valência CF 2-3 FC Zenit
Axel Witsel deu o triunfo ao Zenit após o Valência anular o bis de Hulk, obtido na primeira parte, com golos de João Cancelo e André Gomes.

Hulk feliz com o bis e a vitória do Zenit
  • Zenit coloca um ponto final em nove jogos, repartidos por seis épocas, sem ganhar frente a equipas espanholas
  • Bis de Hulk afunda equipa do ex-companheiro Nuno Espirito Santo, na estreia do treinador português na UEFA Champions League
  • Valência lamenta remate ao poste de João Cancelo na primeira parte, mas jovem luso redime-se com golo no segundo tempo
  • Andé Gomes faz o 2-2 no regresso após lesão
  • Axel Witsel dá depois o triunfo ao Zenit
  • Próximos jogos: Zenit - Gent, Lyon - Valência (29 de Setembro)

O FC Zenit foi ao Estadio Mestalla vencer o Valencia CF por 3-2, em jogo do Grupo H marcado pelo bis de Hulk ainda no primeiro tempo. João Cancelo e André Gomes conseguiram empatar para os comandados de Nuno Espírito Santo, mas Axel Witsel repôs a vantagem para os homens de André Villas-Boas, que se manteve até final.

O jogo até começou com duas boas ocasiões para o Valência, na primeira das quais João Cancelo rematou ao poste. No entanto, e ainda antes dos dez minutos, o Zenit adiantou-se no marcador. Após uma transição rápida, Danny soltou a bola na esquerda para Hulk, que bateu o estreante Jaume Doménech com um remate rasteiro cruzado, junto ao poste mais distante.

O encontro conheceu, então, uma toada mais morna, muito por força da maior segurança na circulação de bola do Zenit, face à precipitação dos dianteiros valencianos. O jogo só voltou a animar depois da meia-hora, com um remate de Axel Witsel para defesa apertada de Doménech, que vê, no lance seguinte, o chapéu de Hulk sair demasiado por cima. No entanto, no último minuto da primeira parte, o ex-jogador do FC Porto aumentou para 2-0, com um remate violentíssimo de fora de área, sem hipóteses de defesa.

Face ao domínio russo, Nuno Espírito Santo mexeu na sua equipa, tirando Javi Fuego e Pablo Piatti para as entradas de Paco Alcácer e André Gomes. O médio português viria a revolucionar o encontro, através de uma maior qualidade de passe e capacidade de progressão.

Aos 53 minutos, o lateral português João Cancelo relançou a partida, reduzindo com um remate forte de ângulo apertado, surpreendendo Yuri Lodygin que esperava o cruzamento, movimentando-se para tal.

O Valência continuou a atacar maioritariamente pelo lado direito, mas foi pelo esquerdo que empatou, com um grande lance individual de André Gomes, que tirou Javi García do caminho antes de bater Lodygin.

No entanto, três minutos volvidos, o Zenit recuperou a vantagem, com Witsel a aproveitar o espaço livre à entrada da área para bater Doménech com um remate cruzado. 

Jogador-chave
Os dois golos de Hulk foram resultado da sua extraordinária capacidade de remate. Mas os seus anos de experiência ao mais alto nível também foram bem patentes - na forma como descobriu o espaço dado por João Cancelo no primeiro golo e depois ao arriscar tentar surpreender um guarda-redes estreante na UEFA Champions League com um remate de longe, que daria o segundo. 

Reacções
Nuno Espírito Santo, treinador do Valência 
Do primeiro ao último minuto, com a nossa cabeça e o nosso coração acreditámos. Mas sabemos bem como é o Zenit: fizeram três remates e marcaram sempre. A segunda parteThe second half followed a similar narrative to the first, playing with width and attacking through the middle. We are a side that goes for the win, but football can be cruel – it is all about goals. There's five more games in the group and we still have lots to play for. 

André Villas-Boas, treinador do Zenit
Jogámos bem, embora tivéssemos permitido que o Valência tivesse mais posse de bola. Foi a nossa estratégia, para contra-atacar. Foi assim que marcámos os  três golos. O resultado é justo. Ter muita posse de bola no futebol nem sempre tem grande significado. Isso pode resultar num jogo e hoje tivemos a sorte de ganhar o jogo com esta estratégia. Não gozámos da maioria da posse de bola, mas sempre que a tivemos usamo-la bem.

©AFP/Getty Images
©AFP/Getty Images
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