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Espanha - Itália: Finais da UEFA Champions League

Com o Barcelona a defrontar a Juventus, o UEFA.com explora as finais entre equipas espanholas e italianas, incluindo o último jogo decisivo dos "bianconeri" ante clubes da Liga.

Predrag Mijatović, do Real Madrid, é abraçado após marcar o golo da vitória frente à Juventus, em 1998
Predrag Mijatović, do Real Madrid, é abraçado após marcar o golo da vitória frente à Juventus, em 1998 ©Bongarts

Com FC Barcelona e Juventus a prepararem-se para o confronto em Berlim, o UEFA.com analisou a história da UEFA Champions League em busca de outras finais entre equipas espanholas e italianas – incluindo o fantástico triunfo do AC Milan sobre o "Dream Team" de Johan Cruyff – e cinco outros embates ao longo dos anos.

1957, Real Madrid CF 2-0 ACF Fiorentina
Após ter ganho a primeira edição da Taça dos Clubes Campeões Europeus na temporada anterior, o Real Madrid prolongou o seu reinado como campeão europeu apesar de uma boa exibição dos "viola". Giuliano Sarti, guarda-redes da Fiorentina, esteve em grande nível – negando o golo aos "merengues" Alfredo Di Stéfano, Raymond Kopa e Francisco Gento – antes de a sorte dos visitantes mudar.

Diante um efusivo público da casa, o Real Madrid dispôs de uma grande penalidade aos 69 minutos, que foi convertida por Di Stéfano. Seis minutos depois, um chapéu sublime de Gento permitiu ao campeão revalidar o título, para alegria dos 124.000 espectadores presentes no Santiago Bernabéu.

O Real Madrid revalidou o título em Bruxelas
O Real Madrid revalidou o título em Bruxelas©Popperfoto/Getty Images

1958, Real Madrid CF 3-2 AC Milan (ap)
Foi preciso prolongamento em Bruxelas para o conjunto madrileno finalmente levar a melhor sobre o Milan e completar um "hat-trick" de títulos europeus. Pela segunda época consecutiva, Di Stéfano teve um contributo decisivo. No entanto, uma final emocionante no Estádio Heysel foi decidida por uma jogada de entendimento entre Kopa e Gento.

O campeão teve boa réplica ao longo do desafio por parte de uma equipa do Milan que contava com Cesare Maldini e Nils Liedholm. Di Stéfano, avançado nascido na Argentina, marcou um dos dois golos do Real Madrid que valeram empates e levaram o jogo para prolongamento, antes de Gento apontar o golo da vitória da equipa espanhola aos 107 minutos.

1964, FC Internazionale Milano 3-1 Real Madrid CF
Um ano depois de o rival Milan se tornar na primeira equipa italiana a vencer a competição, a formação comandada por Helenio Herrera conseguiu esse feito.

Catenaccio e contropiede – defesa recuada e contra-ataque – foram as chaves do sucesso do Inter em Viena, frente a uma equipa do Real Madrid que contava com os veteranos avançados Ferenc Puskás e Di Stéfano. Esta teve dificuldades para quebrar a resistência da defesa "nerazzurri", com o técnico argentino Herrera a apresentar um "onze" ultra-defensivo.

Sandro Mazzola inaugurou o marcador e Aurelio Milani dilatou a vantagem do Inter após o intervalo, e apesar de Felo ter reduzido a diferença, o segundo golo de Mazzola na partida – na sequência de uma espectacular jogada individual – selou uma famosa vitória italiana.

O Barcelona venceu a Sampdória em Wembley
O Barcelona venceu a Sampdória em Wembley©Getty Images

1992, UC Sampdoria 0-1 FC Barcelona (ap)
Cruyff liderou o Barça à conquista do seu primeiro título na mais prestigiada competição europeia de clubes. No entanto, o golo decisivo em Wembley – pela chuteira do defesa holandês Ronald Koeman – só aconteceu na segunda parte do prolongamento.

Durante um duelo fascinante, Gianluca Vialli e Roberto Mancini tiveram dificuldades para criar oportunidades para a equipa italiana. Entretanto, Michael Laudrup e Hristo Stoichkov foram frustrados por Gianluca Pagliuca, guarda-redes dos "blucerchiati", no extremo oposto do campo.

Seria preciso algo especial para fazer a diferença entre as duas equipas, e Koeman foi quem protagonizou esse momento, à beira do fim, com um dos seus livres característicos.

1994, AC Milan 4-0 FC Barcelona
Derrotado pelo Olympique de Marseille na final da época anterior, a equipa de Fabio Capello, encarada como "outsider", respondeu em grande estilo na campanha seguinte. Dejan Savićević marcou um dos quatro golos do Milan – um chapéu soberbo – com a equipa italiana a destroçar o "Dream Team" de Cruyff em Atenas.

Com o capitão Franco Baresi castigado, tal como Alessandro Costacurta, os "rossoneri" decidiram jogar de igual para igual – apesar do talento ofensivo do Barça. No entanto, Stoichkov e Romário seriam ofuscados pelo brilho de Daniele Massaro. O avançado natural de Monza colocou o Milan em vantagem na primeira parte, com dois golos, antes de o tento inesquecível de Savićević e um remate certeiro de Marcel Desailly selaram um triunfo memorável.

O Real Madrid prevaleceu na final de 1998
O Real Madrid prevaleceu na final de 1998©Popperfoto/Getty Images

1998, Real Madrid CF 1-0 Juventus
Seis vezes vencedor da competição, o conjunto "merengue" teve de esperar 32 anos pela conquista do sétimo título europeu. A sua sorte finalmente mudou na Amsterdam ArenA, com o golo solitário de Predrag Mijatović, aos 66 minutos, a garantir a "Sétima".

Finalista vencido na época anterior e vencedor em 1995/96, a Juve de Marcello Lippi – com estrelas como Zinedine Zidane, Alessandro Del Piero e Edgar Davids – era vista como favorita a erguer novamente o troféu. Ainda assim, apesar de ter terminado a Liga num decepcionante quarto lugar, o Real Madrid de Jupp Heynckes contrariou as expectativas e venceu uma formação "bianconeri" que tinha ganho o campeonato italiano dias antes.

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