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Heróis dos quartos-de-final da Taça dos Campeões

Com a UEFA Champions League nos quartos-de-final, recordamos jogadores que brilharam nesta fase da competição, como Johan Cruyff, Michel Platini e Ronaldo.

Ronaldo foi o herói em Old Trafford em 2003
Ronaldo foi o herói em Old Trafford em 2003 ©Getty Images

1958
Duncan Edwards, Manchester United FC 
Edwards tinha 21 anos e era um talento promissor quando morreu na sequência do desastre aéreo de Munique, a 6 de Fevereiro de 1958. Frente ao FK Crvena zvezda, resgatou a primeira mão para o United, dando uma ajuda nos dois golos que valeram à equipa de Matt Busby uma vantagem de 2-1, cabendo a Charlton decidir o segundo jogo.

1960
Sándor Kocsis, FC Barcelona 
O jogador húngaro destroçou o Wolverhampton Wanderers FC com quatro golos, na vitória por 5-2 do Barça na segunda mão, no Molineux. Notavelmente, os seus dois golos na segunda parte aconteceram após ter deslocado o ombro na primeira parte e recebido injecções para aguentar a etapa complementar.

1964
José Vicente Train, Real Madrid CF
A defender uma vantagem de 4-1 trazida da primeira mão frente ao campeão AC Milan, o Real Madrid rapidamente sofreu dois golos em San Siro e a baliza de Vicente esteve sob cerco na segunda parte, mas este, com uma exibição heroica, roubou as luzes da ribalta aos colegas do ataque.

©Getty Images

1969
Johan Cruyff, AFC Ajax 
Cruyff e o Ajax viriam a dominar a Europa no início dos anos 70, e o SL Benfica ficou a conhecer o que estava para vir num embate épico em 1969. Após triunfo das "águias" em Amesterdão, por 3-1, Cruyff bisou e assistiu numa vitória surpreendente por 3-1 em Lisboa. Depois, inaugurou o marcador no jogo de repetição, que deu o apuramento holandês.

1976
Dominique Rocheteau, AS Saint-Étienne 
O irrequieto extremo direito inspirou a maior reviravolta na história do Saint-Étienne. O FC Dynamo Kyiv do emblemático Valeriy Lobanovskiy tinha ganho a primeira mão por 2-0, mas os "verdes" empataram a contenda em França, cabendo a Rocheteau fazer o tento decisivo, no prolongamento.

Resumo: Liverpool estreia-se a vencer em 1977

1977
David Fairclough, Liverpool FC 
Fairclough era conhecido como "Super suplente", devido à reputação de entrar e marcar. Foi o que aconteceu na segunda mão deste embate, em que quando entrou em campo a sua equipa estava eliminada, devido aos golos fora. No entanto, demorou 12 minutos para marcar e apurar os "reds".

1980
Trevor Francis, Nottingham Forest FC 
Após dar o primeiro título europeu ao seu novo clube, Francis voltou a ser decisivo na época seguinte, dando o apuramento para nova final, inspirando um triunfo por 3-1 no reduto do Berliner FC Dynamo, após derrota caseira.

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1983
Michel Platini, Juventus 
A Juve de Giovanni Trapattoni tinha duas contratações que tinham brilhado no Campeonato do Mundo de 1982: Zbigniew Boniek e Platini. O francês era a mais cintilante e em Março de 1983 o Aston Villa FC sentiu toda a sua influência. Assistiu para o golo do polaco Boniek, fora, e bisou na segunda mão, em Itália.

1986
Enzo Scifo, RSC Anderlecht 
O gigante belga desfrutava de um período dourado no início dos anos 80. Nesta época, o brilhante Scifo, com apenas 20 anos, estava no auge da sua força criativa, e frente ao Bayern marcou um importante golo fora, antes de operar a reviravolta na eliminatória com um bis em Bruxelas.

Resumo: O triunfo improvável do Steaua em 1986

1989
Marius Lăcătuş, FC Steaua Bucureşti 
Apesar de ter sido campeão em 1986, o virtuosismo do avançado romeno ficou melhor conhecido neste confronto com o IFK Göteborg. Depois de um triunfo sueco por 1-0, um "hat-trick" de Lăcătuş ajudou o Steaua a vencer por 5-1 na Roménia e a seguir em frente.

1991
Dmitri Radchenko, FC Spartak Moskva 
O Real Madrid de Di Stéfano deve ter deixado Moscovo relativamente satisfeito, após empatar a zero com o Spartak em condições atmosféricas adversas. No entanto, o segundo jogo não correu de feição aos espanhóis, por culpa do avançado Dmitri Radchenko, de 20 anos, autor de dois golos que deram a volta ao marcador e lançaram o clube russo para um triunfo notável.

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1995
George Weah, Paris Saint-Germain 
Primeiro jogador africano a ser eleito Futebolista Europeu do Ano, Weah fez de cabeça um golo fora precioso, em Camp Nou, que valeu ao Paris um empate a um com o Barça, na primeira mão, dando ao conjunto da Ligue 1 a confiança que precisava para vencer por 2-1 no segundo jogo.

1997
Eric Cantona, Manchester United FC
Na primeira presença do United nesta fase desde 1969, o francês que tinha inspirado o United a conquistar o seu primeiro campeonato nos últimos 26 anos causou o mesmo impacto na Europa. Frente ao FC Porto, Cantona liderou uma exibição ofensiva de luxo, colocando os "red devils" a vencer por 2-0 aos 34 minutos e contribuindo para o terceiro golo inglês.

©Getty Images

1999
Andriy Shevchenko, FC Dynamo Kyiv 
Shevchenko, com apenas 22 anos, marcou o golo do Dínamo no empate a um no terreno do Real Madrid, mas forjou verdadeiramente a sua reputação na segunda mão, com dois golos que eliminaram o campeão.

2003
Ronaldo, Real Madrid CF 
Os adeptos do United não esconderam o seu apreço quando Ronaldo foi substituído aos 67 minutos da segunda mão, em Old Trafford. O brasileiro tinha apontado um "hat-trick" que ajudou a decidir a eliminatória a favor do Real Madrid, com um resultado total de 6-5, terminando o seu recital com uma jogada individual culminada com um remate portentoso.

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2005
Frank Lampard, Chelsea FC 
Foi neste confronto com o Bayern que Lampard exibiu as suas qualidades ofensivas, com três golos na eliminatória. Duas finalizações de classe em Stamford Bridge, num triunfo por 4-2, colocaram a eliminatória a favor do Chelsea. Um remate de longe coroou o seu desempenho em Munique.

2007
Ryan Giggs, Manchester United FC 
Giggs e o United não eram estranhos a recuperações notáveis. Depois de uma derrota por 2-1 em Itália, frente à AS Roma, o United respondeu com uma goleada por 7-1, com Giggs, de 33 anos, a fazer a assistência para quatro golos, numa combinação de velocidade e qualidade de passe soberba.

2009
Lionel Messi, FC Barcelona 
Escolher apenas um desempenho de Messi nos quartos-de-final é uma tarefa árdua, mas o embate de 2009, frente ao Bayern, talvez seja o melhor. A velocidade com que o Barcelona circulou a bola e a acutilância do trio formado por Messi, Samuel Eto'o e Thierry Henry tornaram os "blaugrana" irresistíveis. Messi bisou e ajudou a criar os golos de Eto'o e Henry.

©Getty Images

2014
Koke, Club Atlético de Madrid 
O Atleti não participava numa meia-final desde 1974, por isso estava bastante em jogo no Estadio Vicente Calderón, frente ao Barcelona. Com a eliminatória empatada a um golo, depois do jogo em Camp Nou, era adequado que o jovem criativo, que tinha apenas seis anos quando ingressou nos "colchoneros", apontasse o golo decisivo.

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