Equipa da semana dos oitavos-de-final

GR Joe Hart (Manchester City)
"Joe Hart é um fenómeno", concluiu Lionel Messi. Durante 90 minutos o guardião inglês evitou aquela que podia ter sido uma pesada goleada para o City perante Messi, Neymar e Luis Suárez. Efectuou dez defesas na derrota por 1-0 da turma de Manchester em Barcelona, nenhuma delas fácil.

DF: Christian Fuchs (Schalke)
O lateral austríaco contribuiu para muitos dos ataques do Schalke, que ficou perto de conseugir o impossível no Santiago Bernabéu. Fuchs fez o 1-0 para a turma alemã e bateu depois o pontapé que canto que esteve na origem do 3-3. Não foi, contudo, suficiente.

DF: Thiago Silva (Paris)
O capitão do Paris esteve magnífico no apuramento da Turma da Ligue 1 em Londres. Não só defendeu estoicamente as iniciativas de ataque do Chelsea, como subiu à grande área contrária para cabecear de forma soberba para o golo que valeu a passagem aos quartos-de-final, quando já poucos acreditavam.

DF: David Luiz (Paris)
O parceiro de Thiago Silva esteve igualmente impressionante na defesa parisiense em Stamford Bridge, sua antiga casa e, tal como o colega, também marcou. "Não foi fácil para mim, mas estou muito feliz", admitiu.

DF: Aymen Abdennour (Mónaco)
O defesa tunisino personificou na perfeição o espírito indomável do Mónaco e, com uma marcação apertada implacável, ajudou a turma monegasca a resistir ao assalto do Arsenal e a seguir mesmo em frente na prova.

MD: Yacine Brahimi (Porto)
O Porto carimbou a passagem aos quartos-de-final pela primeira vez em seis anos com uma goleada de 4-0 na recepção ao Basileia e Brahimi abriu caminho ao triunfo com um dos seus já característicos livres. A turma portuguesa não mais olhou para trás, sempre com Brahimi em evidência, mesmo que a qualidade do seu golo tenha sido, depois, suplantada...

Mario Suárez celebrates his goal©Getty Images

MD: Mario Suárez (Atlético)
O Atlético trazia da primeira mão uma desvantagem de 1-0 frente ao Leverkusen mas, no mais equilibrado dos embates dos oitavos-de-final, Suárez apontou o golo que permitiu aos finalistas vencidos de 2014 igualarem a eliminatória. Excelente no meio-campo, foi depois um dos poucos a marcar no desempate por penalties.

MD: Casemiro (Porto)
O Porto marcou quatro grandes golos frente ao Basileia, mas o de Casemiro, médio brasileiro emprestado pelo Real Madrid, foi talvez o melhor. Na transformação de um livre a 30 metros do alvo não hesitou e colocou a bola no ângulo superior. Um remate tão poderoso como a sua presença no meio-campo dos "dragões".

AV: Carlos Tévez (Juventus)
Até esta época o argentino somava seis golos em 33 jogos na UEFA Champions League; esta temporada, com o bis marcado em Dortmund, já marcou outros seis em apenas oito jogos. Abriu caminho à vitória da Juve com um fantástico remate logo aos três minutos, serviu Álvaro Morata para o 2-0 e fechou ele mesmo o resultado em 3-0.

AV: Lionel Messi (Barcelona)
"Eles têm Lionel Messi", salientou Hart retribuindo os elogios do argentino e explicando porque o City não conseguiu ir mais além. O "camisola 10" do Barça entrou em grande em 2015 e, apesar de ter ficado em branco nesta segunda mão, só lhe faltou mesmo marcar, fazendo até a assistência para o golo de Ivan Rakitić.

AV: Klaas-Jan Huntelaar (Schalke)
O ex-Real foi uma ameaça constante para os madrilenos no ataque do Schalke, apontando dois golos. No primeiro foi rápido a reagir a uma primeira defesa de Iker Casillas a remate de Max Meter e, no segundo, rematou colocado, fazendo a bola entrar depois de embater ainda na trave.