Blanc fala em marco na história do Paris
quarta-feira, 11 de março de 2015
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Laurent Blanc afirmou que o épico apuramento do Paris no terreno do Chelsea será visto como "um ponto de referência", enquanto José Mourinho reconheceu a justiça do desfecho.
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•Reduzido a dez jogadores, Paris elimina Chelsea num prolongamento épico em Stamford Bridge
• Laurent Blanc: "Este jogo será visto como um ponto de referência"
• José Mourinho: "O Paris mereceu ganhar, não tinha nada a perder"
•Sorteio dos quartos-de-final em Nyon a 20 de Março, pelas 11h00 (de Portugal Continental)
José Mourinho, treinador do Chelsea
Penso que eles mereceram ganhar. Quando uma equipa não consegue defender dois pontapés de canto e sofre dois golos não merece vencer. Quando uma equipa não sabe lidar com a pressão de estar a jogar com um homem a mais em casa... Para eles era fácil: dez jogadores, organização defensiva, contra-ataque, esperar pelo momento certo e pelo nosso erro. Já passei por situações dessas na Champions League. É complicado, mas a verdade é que mentalmente não se sente qualquer pressão.
Estou desiludido, mas procuro sempre ser pragmático. O adversário foi melhor do que nós, não merecíamos seguir em frente e há que aceitar este desfecho com desportivismo. Agora cabe-nos saber reagir e entrar em campo de cabeça erguida no próximo domingo. Se conquistarmos a Premier League e a Taça da Liga será uma época fantástica. Há que seguir em frente.
Obviamente, não se tratou de uma questão física. Os meus jogadores sentiram demasiado a responsabilidade do jogo e não foram capazes de desfrutar do encontro. Quando se sofre dois golos a partir de pontapés de canto o problema não é a condição física, mas sim a falta de concentração.
Laurent Blanc, treinador do Paris
Estamos exaustos, mas muito felizes. Foi um apuramento merecido por parte do PSG, sejamos honestos. Tentámos jogar um futebol mais atractivo do que o Chelsea e criámos mais ocasiões de golos. Não contávamos ficar reduzidos a dez elementos, mas mantivemos a nossa ambição e mostrámo-los após o intervalo.
Estivemos muito bem defensivamente e a nossa dupla de centrais esteve excelente, tanto a defender como a atacar, nos lances de bola parada. Eles foram fantásticos, tal como o resto da equipa. Foi uma actuação colectiva brilhante.
Ao intervalo fiquei surpreendido com a tranquilidade que a minha equipa aparentava, mesmo estando a jogar dez contra 11. Vi que os meus jogadores estavam determinados a actuar com a mesma filosofia e sabia que eles iam continuar a dar tudo por um lugar nos quartos-de-final. Queremos ser um dos melhores clubes da Europa e, no futuro, este jogo servirá como ponto de referência no que fiz respeito à nossa história recente. Fico muito feliz por isso.