Aboubakar garante invencibilidade do Porto
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
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FC Porto 1-1 FC Shakhtar Donetsk
Um potente remate de Vincent Aboubakar, a três minutos do fim, permitiu ao Porto terminar invicto no topo do Grupo H.
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• Porto, vencedor do grupo, resgata empate graças a poderoso remate de Vincent Aboubakar perto do fim
• Taras Stepanenko adianta Shakhtar de cabeça
• Ambas as equipas estavam apuradas antes do início do jogo
• Stepanenko vê cartão amarelo e falha próximo jogo; Rúben Neves sai lesionado
• Sorteio dos oitavos-de-final realiza-se em Nyon às 11h00 (de Portugal Continental) de 15 de Dezembro
Um golo de Vincent Aboubakar, a três minutos do fim, manteve o registo sem derrotas do FC Porto como primeiro classificado do Grupo H ao resgatar um empate 1-1 frente ao FC Shakhtar Donetsk, em partida relativa à sexta e última jornada.
Num encontro que servia apenas para cumprir calendário, uma vez que as duas equipas já tinham garantido o apuramento (Porto como vencedor do grupo e Shakhtar como segundo classificado), Bernard apontou um canto e Taras Stepanenko adiantou os ucranianos ao corresponder com um portentoso e colocado cabeceamento que não deu qualquer hipótese ao guardião do FC Porto, Andrés Fernández. Contudo, Aboubakar colocou justiça no resultado perto do fim, isto após Bruno Martins Indi ter acertado na trave pouco antes.
O treinador do FC Porto, Julen Lopeteguei, operou uma autêntica revolução na equipa titular dos "dragões" e a verdade é que o Shakhtar esteve prestes a aproveitar a aparente falta de rotinas do adversário para se adiantar no marcador, decorria o minuto cinco. Vyacheslav Shevchuk cruzou do lado esquerdo e Olexandr Gladkiy, com a baliza totalmente à sua mercê e a um metro da linha de golo, não conseguiu acertar na bola.
Os anfitriões iam tentando assumir o controlo do encontro, mas o meio-campo do conjunto ucraniano não permitia grandes veleidades, sobretudo devido à acção do incansável Fred. Os comandados de Mircea Lucescu iam gerindo a posse de bola, mas o cenário sofreu um repentini abanão no espaço de um minuto, altura em que Ricardo Quaresma e Adrián López testaram a atenção do guarda-redes Andriy Pyatov. A primeira parte não terminou, porém, sem um revés para o Porto, que viu Rúben Neves sair lesionado.
O Porto pareceu regressar dos balneários disposto a imprimir um ritmo mais elevado à partida e Juan Quintero não tardou a abrir as hostilidades com um remate em posição frontal que foi desviado para canto. Bernard, sempre muito irrequieto, respondeu de imediato para os forasteiros e ganhou um canto no lado esquerdo que ele próprio cobrou. O internacional brasileiro cruzou na perfeição e permitiu o cabeceamento certeiro a Stepanenko.
O empate quase surgiu no lance seguinte, mas Vincent Aboubakar errou o alvo quando tinha tudo para fazer o 1-1. O jogo tinha agora os espaços e a velocidade que tanta falta tinham feito na etapa inicial, com Martins Indi a cabecear à barra aos 71 minutos, após uma solicitação de Ricardo. Finalmente, aos 87 minutos, a pressão portista deu frutos num poderoso remate de longe de Aboubakar sem hipóteses para Pyatov. Os 14 pontos amealhados pelo Porto foram insuficientes para igualar o seu melhor registo de 16 numa fase de grupos, em 1996/97.