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Factos e números da final da UEFA Champions League

O UEFA.com examina as principais estatísticas da final: êxitos da Espanha, maiores vitórias e probabilidade de prolongamento e desempate por grandes penalidades.

O troféu da UEFA Champions League, cuja final se vai disputar em Lisboa
O troféu da UEFA Champions League, cuja final se vai disputar em Lisboa ©Getty Images

Com seis triunfos, mais um do que a Itália, a Espanha é o país mais bem-sucedido. As vitórias da Espanha – 1998, 2000, 2002, 2006, 2009 e 2011 – provêm de nove finais, enquanto a Itália venceu em 1994, 1996, 2003, 2007 e 2010, na sequência de 11 finais. A Inglaterra ganhou em 1999, 2005, 2008 e 2012, e foi finalista vencida em 2006, 2007, 2008, 2009 e 2011, ao passo que a Alemanha ganhou em 1997, 2001 e 2013, sendo finalista vencida em 1999, 2002, 2010, 2012 e 2013.

• Nenhuma equipa disputou mais finais do que o AC Milan, cuja sexta participação aconteceu em 2007. O clube italiano igualou o registo do Real Madrid CF de três triunfos ao vencer o Liverpool FC em Atenas, marca que o FC Barcelona também igualou, em 2011, após bater o Manchester United FC.

• Com 26, a Itália tem mais participações por país na história da final da Taça dos Clubes Campeões Europeus – dessas, 12 terminaram em vitórias e 14 em derrotas. A Inglaterra registou 12 triunfos em 19 finais. A Espanha conta 22 finais (13 vitórias/nove derrotas), a Alemanha 17 (sete vitórias), Portugal nove (quatro vitórias) e a Holanda oito (seis vitórias).

• Houve quatro finais entre equipas do mesmo país: em 2000, o Real venceu o Valencia CF por 3-0 no Stade de France. Três anos depois, o Milan derrotou a Juventus, nas grandes penalidades, em Old Trafford. Em 2008, o United venceu o Chelsea FC em Moscovo, também no desempate por grandes penalidades e, por fim, em 2013, o FC Bayern München venceu o Borussia Dortmund por 2-1 em Wembley.

• Nas 21 finais anteriores da UEFA Champions League, 15 vitórias foram conseguidas no tempo regulamentar ou prolongamento e apenas seis nas grandes penalidades. Marcaram-se 54 golos e o resultado mais comum foi 2-1, algo que aconteceu em cinco ocasiões. Registaram-se quatro empates 1-1 e três finais terminaram 1-0.

• Quinze finais da Taça dos Campeões tiveram prolongamento. As de 1958, 1968, 1970 e 1992 foram decididas no período adicional, enquanto o jogo decisivo de 1974, entre Bayern e Club Atlético de Madrid, terminou empatado 1-1 ao cabo de 120 minutos, antes de o Bayern ganhar o jogo de repetição. As outras dez finais foram decididas no desempate por grandes penalidades após prolongamento: em 1984, 1986, 1988, 1991, 1996, 2001, 2003, 2005, 2008 e 2012, quando o Chelsea venceu o Bayern por 4-3, depois de empate 1-1.

• A vitória por 4-0 do Milan sobre o FC Barcelona, na final de 1994, continua a ser o maior triunfo e os "rossoneri" também estiveram envolvidos na final com mais golos, quando empataram 3-3 ante o Liverpool na final de 2005, antes das grandes penalidades. Em termos de Taça do Campeões, o triunfo do Real sobre o Eintracht Frankfurt, em 1960, por 7-3, continua a ser aquele com mais golos, enquanto o Bayern (em 1974, frente ao Club Atlético de Madrid) e o Milan (em 1989, diante do FC Steaua Bucureşti) também somaram triunfos por 4-0.

• Nenhum jogador fez "hat-trick" numa final da UEFA Champions League. Daniele Massaro (Milan, 1994), Karl-Heinz Riedle (Borussia Dortmund, 1997), Hernán Crespo (Milan, 2005), Filippo Inzaghi (Milan, 2007) e Diego Milito (FC Internazionale Milano, 2010) bisaram. No que à Taça dos Campeões diz respeito, Ferenc Puskás apontou quatro golos no triunfo por 7-3 do Real sobre o Eintracht, em 1960, quando Alfredo di Stéfano o fez por três vezes. Puskás assinou mais um "hat-trick" na final de 1962 e Pierino Prati (Milan, 1969) foi o outro jogador a conseguir tal feito.

• Apenas Raúl González (Real, em 2000 e 2002), Samuel Eto'o (Barcelona, em 2006 e 2009) e Lionel Messi (Barcelona, em 2009 e 2011) marcaram em duas finais da UEFA Champions League – fazem parte do lote exclusivo de 16 jogadores a terem-no feito em mais do que uma final da Taça dos Campeões. Alfredo di Stéfano e Puskás lideram a lista com sete golos cada ao serviço do Real.

• O golo de Paolo Maldini, aos 51 segundos do jogo decisivo de 2005, é o mais rápido numa final da UEFA Champions League.

• Jens Lehmann (2006) e Didier Drogba (2008) são os únicos jogadores a terem sido expulsos numa final da Taça dos Campeões.

• Clarence Seedorf é o único jogador a ter ganho a Taça dos Campeões ao serviço de três clubes (AFC Ajax, em 1995, Real, em 1998, e Milan, em 2003 e 2007). Bob Paisley, do Liverpool (1977, 1978 e 1981) é o único treinador com três vitórias.

• Ottmar Hitzfeld (Dortmund em 1997 e Bayern em 2001), Ernst Happel (Feyenoord em 1970 e Hamburger SV em 1983), José Mourinho (FC Porto em 2004 e FC Internazionale Milano em 2010) e Jupp Heynckes (Real em 1998 e Bayern em 2013) são os únicos técnicos a terem conquistado o troféu em dois clubes diferentes.

• Apenas duas equipas ganharam a UEFA Champions League em solo nacional: Dortmund (1997, final em Munique) e Juventus (1996, final em Roma), enquanto o United perdeu a final de 2011 em Londres e, 12 meses depois, o Bayern saiu derrotado da final realizada no seu estádio, a Fußball Arena München.

• Nenhuma equipa conseguiu revalidar o título da UEFA Champions League e o Milan (1989 e 1990) foi o último clube a ganhar a Taça dos Campeões em épocas consecutivas. Milan (1994 e 1995), Ajax (1995 e 1996), Juventus (1996 e 1997) e United (2008 e 2009) regressaram à final como campeões, mas perderam.

• Em 2012/13, o Chelsea tornou-se no primeiro detentor do troféu a não passar da fase de grupos desde o início da UEFA Champions League. Em 1992/93, o Barcelona era o campeão e perdeu frente ao PFC CSKA Moskva na segunda eliminatória por um resultado total de 4-3.

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