Guardiola satisfeito com o Bayern, Wenger arrependido
terça-feira, 11 de março de 2014
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Josep Guardiola ficou satisfeito por o Bayern ter "conseguido controlar totalmente o jogo" frente ao Arsenal, enquanto Arsène Wenger disse ter "bastantes arrependimentos".
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Josep Guardiola, treinador do Bayern
Aproveitámos os 2-0 que trouxemos da primeira mão. O Arsenal preparou este jogo para actuar em contra-ataque. Conseguimos minimizar os erros que cometemos. Fomos muito inteligentes na maneira como jogámos. Estou muito satisfeito com a minha equipa.
Actuámos a um nível muito alto e agora estamos nos quartos-de-final. Eles foram melhores que nós apenas nos primeiros oito minutos da primeira mão e, tirando isso, fomos a melhor equipa. O Arsenal não teve muitas oportunidades na primeira parte esta noite.
Queríamos controlar o jogo e não os deixámos contra-atacar. Eles defenderam muito atrás e com muitos jogadores. Apesar disso, controlámos o jogo por completo e não lhes demos mais possibilidades do que aquela em que marcaram.
Não há um melhor "onze" no Bayern. Thomas Müller, Toni Kroos, Claudio Pizarro, Rafinha, merecem todos jogar. Trabalho com eles todos os dias e eles treinam todos muito. É para mim complicado deixar de fora estes jogadores que são muito bons, mas temos que analisar a maneira correcta para abordar o jogo.
Se tivesse que colocar outro "onze" iriam perguntar-me porque é que deixei de fora outros jogadores. É uma questão meramente táctica. Analisei o nosso jogo com o Arsenal e depois escolhi a minha equipa em função disso. Temos um plantel com muita qualidade.
Arsène Wenger, treinador do Arsenal:
Nos dois jogos a qualidade e o espírito que demonstrámos foram os exigidos a este nível. Estou muito orgulhoso pelo espírito que mostrámos hoje, demos tudo até ao final. Nos últimos 20 minutos tivemos situações onde no último passe não foi o ideal, mas criámos esses lances. No final da eliminatória, foi visível a influência da expulsão [do guarda-redes Wojciech Szczęsny na primeira mão].
O Bayern é uma boa equipa. Jogámos com dez jogadores [no primeiro jogo] e isso dificultou-nos muito. Sofremos um golo no último minuto de um jogo em que tentávamos o empate, mas, no global, caíamos ante uma boa equipa, apesar de termos mostrado qualidade para os eliminar. No final dos dois jogos o aspecto de jogar com dez homens revelou-se decisivo.
Não há qualquer diferença [para ser melhor na Europa]. Jogámos ante uma equipa muito boa, que venceu a prova no ano passado e viemos aqui empatar 1-1. Que posso dizer? Perdemos o primeiro jogo [2-0] em casa – foi aí que fomos eliminados, e temos bastantes arrependimentos porque nos dois jogos poderíamos tê-los derrubado.