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Porto ainda acredita no apuramento

Jackson Martínez e Lucho González lamentaram as oportunidades perdidas pelo Porto no empate frente ao Áustria, mas insistem que o apuramento "ainda é possível".

Jackson Martínez e Eliaquim Mangala, do Porto, tentam levar a melhor a Heinz Lindner
Jackson Martínez e Eliaquim Mangala, do Porto, tentam levar a melhor a Heinz Lindner ©AFP/Getty Images

Numa noite fria no Estádio do Dragão, o FC Porto revelou-se incapaz de alcançar o resultado que pretendia para colocar o destino na UEFA Champions League nas próprias mãos. O empate frente ao FK Austria Wien significa que terá de bater fora o Club Atlético de Madrid na sexta jornada e esperar que o desfecho seja melhor do que o FC Zenit fizer em Viena, mas o capitão Lucho González destacou: "Matematicamente ainda é possível." O guarda-redes visitante, Heinz Lindner, autor de várias defesas que negaram golos certos ao Porto, desfrutou do segundo ponto alcançado fora num grupo onde "poucos pensavam que pudéssemos conquistar um".

Jackson Martínez, ponta-de-lança e autor do golo do Porto
O que falhou? Na primeira parte demos-lhes alguma vantagem porque perdemos a bola muito facilmente e eles fizeram um bom jogo. Como consequência, chegou o golo deles e complicou-se mais. Na segunda parte foi diferente: o Porto atacou, pressionou para conseguir o empate.

É difícil. Não começámos bem e não me lembro de outro jogo em que tenhamos perdido tantas vezes a bola. A segunda parte foi uma marca do que é o Porto, mas não alcançámos o empate. A tristeza é pelos nossos adeptos por não termos feitos o jogo que queríamos na primeira parte.

Lucho González, médio e capitão do Porto
Estamos tristes por não termos conseguido os três pontos, que era o nosso objectivo. Mas creio que sobretudo na segunda parte fizemos o suficiente para poder consegui-los, lamentavelmente mas não conseguimos concretizar as imensas ocasiões que criámos. Matematicamente ainda é possível.

Eles foram mais agressivos do que nós, conseguiram ganhar todas as segundas bolas e criaram só uma ocasião de golo. Fizemos uma primeira parte que não é do nosso nível. Na segunda parte mudámos a cara e merecíamos a vitória.

Maicon, defesa do Porto
Tive a felicidade de estar em campo hoje, mas infelizmente não conseguimos o nosso objectivo, que eram os três pontos. Fizemos uma primeira parte morna; na segunda entrámos com bom empenho e demos tudo. Não conseguimos o resultado que queríamos, mas é assim mesmo. Matematicamente temos hipóteses e vamos trabalhar para esse objectivo.

Heinz Lindner, guarda-redes do Áustria Viena
Ninguém pensava que pudéssemos jogar tão bom futebol aqui e por isso estamos muito orgulhosos por levar um ponto para Viena. Na primeira parte não houve [o Porto habitual], mas na segunda pôs muita pressão sobre nós e conseguiu marcar o golo. Estou orgulhoso por ter sido eleito o melhor em campo, mas toda a equipa jogou muito bem. Parece que somos melhor equipa fora do que em casa. Poucos pensavam que pudéssemos conquistar um ponto em toda a fase de grupos e agora temos dois, portanto estamos felizes. Queremos ganhar [frente ao Zenit] e jogar bem.

Roman Kienast, avançado do Áustria Viena
Claro que foi um bom resultado, mas estamos um pouco desapontados. Estávamos em vantagem por 1-0 e depois do intervalo o empate surgiu muito depressa. É difícil defrontar uma equipa de classe mundial, mas penso que fizemos um bom jogo. Depois dos primeiros dez minutos sentimo-los algo desconfortáveis e pressionámos mais alto para tentar ter a bola mais cedo.

Depois do intervalo eles foram melhores. Para nós terminou, mas estamos satisfeitos pelo menos por termos conseguido marcar um golo e por ter dois pontos. Podemos jogar com mais liberdade [frente ao Zenit] e não temos qualquer pressão sobre nós. O golo? Foi bom, mas agora estou um pouco cansado por isso talvez o festeje daqui a dois dias!

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