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César Santin orgulhoso por fazer história no Copenhaga

"Posso contar à minha filha e aos filhos que vier a ter que o pai foi o melhor marcador do maior clube da Escandinávia", disse César Santin após bater o recorde de golos no Copenhaga.

César Santin bateu o recorde de golos naquela que poderá ser a última época a jogar no Copenhaga
César Santin bateu o recorde de golos naquela que poderá ser a última época a jogar no Copenhaga ©Getty Images

Dois golos na quarta-feira no triunfo por 4-3 sobre o Odense BK, em jogo da Taça da Dinamarca, permitiram ao ponta-de-lança brasileiro César Santin ultrapassar Dame N'Doye – jogador da A. Académica de Coimbra em 2006/07 – como melhor marcador de sempre do FC København, com 83 golos.

"É uma sensação excelente", referiu ao UEFA.com o jogador de 32 anos. "Posso contar à minha filha e aos filhos que vier a ter no futuro que o pai foi o melhor marcador de sempre do maior clube da Escandinávia e eles ficarão muito orgulhosos de mim. Significa muito fazer parte da história deste clube."

Quando ingressou no FCK, em 2008, César Santin nem sequer tinha fama de goleador. "Na altura em que cheguei ao FCK, costumava jogar como médio de ataque, atrás do avançado", recorda do antigo jogador do Kalmar FF. "Nunca tinha marcado assim tantos golos na minha carreira, mas ao chegar aqui comecei a fazê-lo e, admito, isso sabe muito bem."

Santin ainda não teve oportunidade de aumentar o pecúlio na presente época na Europa, mas espera que tal se altere quando o Galatasaray AŞ visitar Copenhaga, esta semana, depois de a turma dinamarquesa ter perdido por 3-1 em Istambul, na terceira jornada.

"Nunca perdemos um jogo da fase de grupos da Champions League no Parken, é bom não esquecer isso", acrescentou. "Os nossos adeptos ajudam-nos muito, por isso penso que temos boas hipóteses de bater o Galatasaray."

O atacante sul-americano revelou já que esta será a sua última temporada no FCK e, a jogar na Europa desde 2004, ano em que assinou pelo Kalmar, admite que adoraria ter oportunidade de provar o seu valor no seu país natal. "Vim para a Europa muito jovem, sem que ninguém me conhecesse realmente no Brasil. Gostava de ainda lá jogar um ou dois anos antes de terminar a carreira, para mostrar o que aprendi cá fora", explicou.