Alex Teixeira partilha aplausos com o Shakhtar

Autor dos dois golos, Alex Teixeira rejeitou o protagonismo principal no rescaldo da vitória do FC Shakhtar Donetsk diante da Real Sociedad de Fútbol, passando o crédito de uma impressionante vitória por 2-0 fora aos seus colegas. O médio enfatizou que o que sucedeu no Anoeta é típico de uma equipa experiente e de muita qualidade deixada à solta na UEFA Champions League. Rúben Pardo e o capitão de La Real, Xabi Prieto recusaram-se a interpretar a derrota caseira como um desaire. Mais grave foi a notícia de que Esteban Granero sofreu uma lesão nos ligamentos de um joelho e que estará ausente por um longo período.

Alex Teixeira, médio do Shakhtar
Quero dar os parabéns a toda a equipa. Cada um de nós jogou muito bem. Hoje corremos muito e foi essa ética de trabalho que nos fez conseguir uma vitória vital na Champions League. O treinador apenas nos pediu para garantir a vantagem que havíamos conseguido, esse era o objectivo principal.

Ele avisou-nos de que a Real Sociedad seria uma boa equipa, difícil de defrontar, e foram-no. Tenho de admitir que fiquei impressionado, eles fizeram praticamente tudo menos marcar golos. Vamos agora enfrentar um duro teste contra o Manchester United, mas será em nossa casa e temos de vencer. 

Rubén Pardo, médio da Real Sociedad 
Tratou-se de um mau começo e estamos desanimados por esse facto. Mas é imperativo que consigamos dar a volta imediatamente. Estas são as noites e os resultados que nos fazem aprender. O Jagoba [Arrasate] avisou-nos de que o Shakthar viria jogar exactamente assim. Eles sabiam como defender, como segurar o jogo, mas quando saíam para o ataque poderiam ser muito perigosos.

Na realidade, sentimo-nos confortáveis durante o jogo e jogámos bem. O resultado é uma pena! Sei que joguei muito bem mas o que interessa isso se perdemos? Só os três pontos interessavam esta noite. Agora, é vital conquistar pontos nos próximos dois jogos e estou convencido de que temos a equipa certa para nos tirar desta situação.  

Xabi Prieto, médio da Real Sociedad 
Penso que na primeira parte não houve dúvidas de que fomos a melhor equipa. Criámos oportunidades mas faltou-nos um pouco de sorte. A segunda parte foi mais aberta e, quando eles abriram o marcador, sabíamos que iriam crescer em confiança. Nós, que tanto queríamos dar aos nossos adeptos as boas-vindas à Champions League, pagámos talvez o excesso de ansiedade que todos sentimos.

Restam cinco partidas e temos a esperança de que vão correr melhor do que esta. Até ao último minuto detivemos o controlo da bola e tentámos tornar em golos as nossas oportunidades. Honestamente, não acredito que o marcador reflicta o que se passou em campo. Temos agora de recuperar fora os pontos perdidos em casa. Isto não é fim mas sim e apenas o início.