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Barcelona aceita derrota com dignidade

"O Bayern foi melhor do que nós", afirmou Daniel Alves depois da eliminação do Barcelona, com Andrés Iniesta a acrescentar: "Lamentamos apenas não termos jogado ao nosso nível habitual."

Gerard Piqué reage ao autogolo marcado contra o Bayern
Gerard Piqué reage ao autogolo marcado contra o Bayern ©Getty Images

A dor pela clara derrota ante o FC Bayern München  não fez com que nenhum dos jogadores do FC Barcelona tivesse perdido a dignidade. Quase todos os comandados de Tito Vilanova demoraram a aceitar que não foi apenas no marcador, mas sim nos 180 dramáticos minutos desta notável meia-final que eles foram claramente batidos e que eram os campeões da Alemanha os merecedores de todos os aplausos.

Provavelmente, o impacto maior desta derrota será sentido com o aproximar da final de Wembley, mas para Daniel Alves, Gerard Piqué e Andrés Iniesta, os momentos dolorosos sentidos após a derrota por 3-0 em Camp Nou serviram para lamber as feridas e apontar armas ao título espanhol - que poderá ser conquistado já este fim-de-semana, na recepção ao Real Betis Balompié

Daniel Alves, defesa do Barcelona
O Bayern foi melhor que nós durante a eliminatória. O que nos resta agora é saudá-los e dar-lhes os parabéns. O Bayern é uma grande equipa. É mais uma indicação que esta grande competição faz-nos defrontar os rivais mais poderosos. Jogámos com muita intensidade esta noite, mas não marcámos e essa foi a diferença neste jogo. Eles tiveram oportunidades e foram eficazes na altura de finalizar.

Gerard Piqué, defesa do Barcelona
Quando a outra é equipa é tão superior à nossa, não há nada a fazer senão dar-lhes os parabéns. Penso que sabemos que chegámos a esta fase da prova sob alguma pressão, no que respeita aos nossos recursos. No cômputo geral a segunda parte foi  mais complicada. Mas a primeira não foi má e penso que a ausência do Leo Messi alterou a nossa disposição.

Andrés Iniesta, médio do Barcelona
Esta equipa deu o seu melhor para derrotar o Bayern, mas por várias razões, o seu poder físico, o seu jogo posicional e outras situações, eles mereceram derrotar-nos. Na primeira mão e neste jogo eles foram melhores que nós. Eles estão em forma e isso vê-se, mas lamentamos não ter jogado ao nosso nível habitual. Estivemos à porta da final e é duro não chegar lá. Mas as derrotas, se forem bem utilizadas, irão fazer-nos melhores no futuro.

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