Barcelona sofre antes de se apurar
quinta-feira, 11 de abril de 2013
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"Passámos por um mau bocado para seguir em frente", reconheceu Andrés Iniesta ao reflectir, tal como Pedro Rodríguez, sobre o apuramento suado do Barcelona frente ao PSG.
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O FC Barcelona aceitou o seu lugar na história, tornando-se no primeiro clube a marcar presença nas meias-finais da UEFA Champions League seis vezes consecutivas, com um certo grau de contentamento – mas também de alívio.
Depois de ter começado a partida sem Lionel Messi, viu-se em desvantagem por 3-2 na eliminatória frente ao Paris Saint-Germain FC, por culpa de um golo de Javier Pastore. No entanto, Messi entrou em campo a 28 minutos do fim e deu um contributo decisivo, combinando com David Villa no lance que resultou no golo de Pedro Rodríguez e apurou a equipa graças aos golos fora. Andrés Iniesta, eleito Melhor em Campo, e Pedro sabem que os problemas dos catalães derivaram da excelente postura do PSG de Carlo Ancelotti.
Andrés Iniesta, médio do Barcelona
É verdade que o PSG é uma equipa fantástica. Possui jogadores que têm muita experiência, do mais alto nível e muito bons tecnicamente. Sabíamos que ia ser difícil, e passámos um mau bocado para seguir em frente. Mas isso é normal nos quartos-de-final da Champions League. O sofrimento e a tensão foram muito elevados, mas no final alcançámos os nossos objectivos.
A paciência é importante neste tipo de jogo. Tentámos sempre marcar, pois assim o adversário precisaria de dois. Talvez devêssemos ter controlado mais o jogo, para evitar dificuldades desnecessárias, mas os grandes jogos são assim e conseguimos o resultado que era preciso. A equipa esteve suficientemente bem para merecer estar nas meias-finais.
As outras três equipas ainda em prova são muito fortes e jogam ao mais alto nível, mas vamos dar o nosso melhor para chegar à final, independentemente de quem nos calhar em sorte.
Pedro Rodríguez, avançado do Barcelona
Estou satisfeito por ter marcado, como é óbvio, mas acima de tudo estou feliz com o apuramento para as meias-finais.
Sabíamos muito bem que ia ser um jogo difícil – bastante renhido. O facto de o PSG ter estado a ganhar por 1-0 tornou as coisas complicadas para nós, mas no final chegámos ao empate porque jogámos bem, porque fomos inteligentes – foi isso que nos apurou para as meias-finais. Penso que o PSG já é uma equipa impressionante, com jogadores de topo. Talvez ainda esteja em fase de construção, tecnicamente falando, mas possui jogadores notáveis e é muito competitiva.