Juventus nos “quartos” sem sofrer golos
quarta-feira, 6 de março de 2013
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Juventus 2-0 Celtic FC (total: 5-0)
Alessandro Matri e Fabio Quagliarella marcaram os golos em nova vitória da Juventus frente ao Celtic, em branco na eliminatória.
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A Juventus qualificou-se para os quartos-de-final da UEFA Champions League após derrotar o Celtic FC por 2-0, para um total de (5-0) num jogo em que assegurou três anos de invencibilidade nas provas da UEFA, já que última derrota ocorreu a 18 de Março de 2010, diante do Fulham FC (4-1).
Num jogo que começou vivo em razão da ambição do Celtic em marcar cedo, foi preciso esperar até aos 21 minutos para se pressentir um golo, com John Ledley a aproveitar um (raro) espaço concedido pelos médios italianos para rematar muito forte, com a bola a passar perto do ângulo superior esquerdo da baliza de Gianluigi Buffon. A resposta da Juventus foi célere, num lance em que Andrea Barzagli roubou a bola a Gary Hooper e desmarcou Fabio Quagliarella que, na área, rematou à meia-volta para Fraser Forster não segurar e Alessandro Matri fazer o golo.
Desfeito o sonho de, pelo menos, levar o jogo para prolongamento, o Celtic nem por isso deixou de atacar e Kris Commons (28) e Hooper (35) estiveram muito perto do empate, valendo os reflexos felinos de Buffon no primeiro lance e o atraso do escocês no segundo ao cruzamento rasteiro de Giorgos Samaras do limite da pequena área.
Da Juventus sobram dois remates de Arturo Vidal (29 e 43) que não foram capazes de encontrar o caminho da baliza mas que espelham a forma como a “vecchia signora” escolheu como estratégia para este jogo: esperar pelo erro e, em saídas rápidas para o ataque, acabar com a ambição escocesa.
A segunda parte começou com Quagliarella a testar novamente Fosrter (48), respondendo o Celtic com uma cabeçada de Efe Ambrose (58) que rendera Adam Matthews, lesionado. E foi novamente uma desatenção defensiva que esteve na base do segundo golo da Juventus (65), com Andrea Pirlo a desmarcar Vidal na área, para este fazer a bola passar sobre o desamparado Forster até Quagliarella que, sem oposição, fez o 2-0.
Com os adeptos escoceses a fazerem uma enorme festa nas bancadas, ao Celtic restava lutar pelo golo de consolação evitando, desta forma, que o adversário passasse a eliminatória com a folha limpa mas tal revelou-se tarefa impossível, tanta foi a dificuldade em fazer a circulação de bola no meio-campo adversário.
Pelo que fez na primeira parte, pela ousadia posta em campo sabendo os perigos que corria se se expusesse muito no ataque, o Celtic merecia o golo que Samaras esteve perto de conseguir (83) num remate forte sobre a barra desferido da meia-lua.