Valência continua a acreditar
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Sumário do artigo
A derrota por 2-1 na recepção ao PSG podia ter sido pior, mas o golo de Adil Rami fez renascer a esperança do Valência, conforme disseram o francês e Nelson Valdez ao UEFA.com.
Conteúdo media do artigo
Corpo do artigo
O antigo ditado que diz que quem não aproveita as oportunidades tem de enfrentar as consequências aplica-se na perfeição ao triunfo do Paris Saint-Germain FC, por 2-1, em casa do Valencia CF, na primeira mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League.
A equipa de Ernesto Valverde podia ter ficado condenada praticamente à eliminação no encontro disputado perante os seus adeptos, mas Ezequiel Lavezzi, autor do primeiro golo, e Zlatan Ibrahimović, expulso ao cair do pano, desperdiçaram boas oportunidades para dilatarem o resultado, enquanto Lucas acertou no poste. Adil Rami marcou nos últimos minutos e devolveu alguma esperança ao Valência de recuperar na segunda mão. Pelo menos, foi esse o sentimento que o francês e Nelson Valdez confessaram ao UEFA.com.
Adil Rami, defesa do Valência
Claro que estou feliz, a nível pessoal, por ter marcado no final, mas este é um desporto colectivo e a minha equipa foi derrotada. O pior foi termos sofrido dois golos, pois ficámos numa posição difícil, mas o golo que marquei, conjugado com o facto de o Ibra ter sido expulso, pode mudar muita coisa.
Estivemos melhor na segunda parte por vários motivos. Este foi um jogo da UEFA Champions League. Regressámos do intervalo com a noção que este era um desafio da principal competição europeia de clubes e que tínhamos de dar o máximo para reentrar na discussão do encontro. Com o Valdez, sempre muito activo, e o Canales, de regresso à equipa na melhor forma, fizemos uma boa segunda parte. No final ficámos tristes com a derrota, mas o golo que marcámos e o cartão vermelho podem ter mudado tudo.
Nelson Valdez, avançado do Valência
É muito duro e, honestamente, as coisas podiam ter sido ainda piores para nós. Mas aquele golo no final apenas nos devolveu algum do orgulho e acrescentou a esperança de que podemos conseguir. Não está acabado. O meu trabalho é ajudar a equipa de todas as maneiras e houve muitos cruzamentos para a área. O treinador disse-me para entrar e jogar ao lado de Roberto [Soldado] e foi isso que tentei fazer.