Benfica e Spartak não desistem
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
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Óscar Cardozo, Ola John e Kim Källström reflectiram sobre a situação complicada de Benfica e Spartak no Grupo G após a surpreendente vitória do Celtic sobre o Barcelona.
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Óscar Cardozo teve contributo decisivo no vencedor da partida, após entrar ao intervalo do jogo entre SL Benfica e FC Spartak Moskva, esta quarta-feira, ao marcar dois golos e acertar duas vezes nos ferros da baliza, a segunda na marcação de um penalty por si conquistado. Ainda assim, um sentimento de desilusão pairou no ar no Estádio do Sport Lisboa e Benfica, depois da vitória surpreeendente do Celtic FC sobre o FC Barcelona ter deixado o campeão da Escócia bem colocado no Grupo G atrás do gigante da Catalunha. Cardozo, o colega de equipa Ola John e o médio do Spartak, Kim Källström, foram unânimes: as esperanças de apuramento das respectivas equipas na UEFA Champions League "complicaram-se".
Óscar Cardozo, avançado do Benfica
Entrei em campo e rapidamente me entendi bem com os colegas de equipa. [A situação no grupo] é complicada, mas tudo depende de nós. Ganhar ao Celtic, depois empatar ou ganhar em Barcelona serve para seguirmos em frente. Tudo está nas nossas mãos e vamos lutar até ao fim. Tive pena de não marcar o penalty. Umas vezes entram, outras não, mas os golos que marquei foram importantes para mim e para a equipa. Sabemos que estamos em boa forma neste momento. Não sofremos golos há três jogos e é importante para o adversário saber que podemos marcar a qualquer momento.
Ola John, extremo do Benfica
Hoje alcançámos um bom resultado – precisávamos dos pontos. A vitória do Celtic? Primeiro temos que olhar para o nosso resultado antes de pensar nos outros jogos. As equipas estão perto umas das outras, com pouca diferença pontual, e a bola é redonda – tudo pode acontecer no futebol. Sempre senti a confiança do treinador [Jorge Jesus] e dos meus colegas. Só tenho que treinar muito e participar em jogos, aproveitando ao máximo cada minuto que tiver.
Kim Källström, médio do Spartak
Defrontámos uma equipa forte. Eles jogaram muito bem, pressionaram bastante e mereceram a vitória. Hoje foi precisamente o inverso do que se passou em Moscovo. Eles dominaram tal como nós tínhamos feito no Luzhniki, há duas semanas, quando estávamos em vantagem. Claro que é decepcionante [deixarmos escapar vantagens no grupo]. Temos estado à frente em todos os jogos e é preciso manter isso. As quatro equipas são fortes. É difícil, renhido, tal como a UEFA Champions League deve ser. Ainda não acabou, mas agora está extremamente complicado.