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Shevchenko troca futebol pela política

O antigo avançado do Dínamo Kiev, Milan e Chelsea, Andriy Shevchenko, prepara-se para entrar para a política, após anunciar a sua retirada dos relvados: "O meu futuro já não será no futebol."

Andriy Shevchenko festeja aquele que acabou por ser o seu derradeiro golo pela Ucrânia
Andriy Shevchenko festeja aquele que acabou por ser o seu derradeiro golo pela Ucrânia ©Getty Images

O melhor marcador de sempre da selecção da Ucrânia, Andriy Shevchenko, anunciou a sua retirada dos relvados, para a abraçar uma carreira na política.

Shevchenko, de 35 anos, confirmou a notícia num comunicado emitido pelo seu clube, o FC Dynamo Kyiv, na sexta-feira. "Isto irá provavelmente chocar toda a gente. O meu futuro já não está no futebol. Darei mais informações amanhã, mas irei para a política."

Internacional 111 vezes, marcou o derradeiro dos seus 48 golos pela Ucrânia no primeiro jogo do seu país no UEFA EURO 2012, tendo os seus dois tentos na segunda parte ajudado os co-anfitriões a darem a volta ao marcador e a baterem a Suécia em Kiev.

Fez a sua derradeira aparição pelos "synyo-zhovti" como suplente durante a derrota por 1-0 com a Inglaterra, em Donetsk, terminando 17 anos de serviço ao seu país, durante os quais capitaneou a Ucrânia até aos quartos-de-final do Mundial de 2006.

Um dos mais prolíficos pontas-de-lança europeus por mais de uma década, Shevchenko iniciou a carreira no Dínamo, tendo formado uma bastante rentável parceria com Serhiy Rebrov e terminando a UEFA Champions League de 1998/99 como melhor marcador, ajudando a equipa dirigida por Valeriy Lobanovskiy a chegar às meias-finais.

Seguiu-se, em 1999, uma dispendiosa transferência para o AC Milan, pelo qual apontou 127 golos na Serie A, ganhou um "scudetto" e converteu a grande penalidade decisiva no desempate da final da UEFA Champions League de 2003 frente à Juventus, em Old Trafford.

Distinguido com o Ballon d'Or de 2004, Shevchenko deixou o Milan dois anos depois, mas a transferência por 45 milhões de euros para o Chelsea FC acabou por não resultar da melhor forma e regressou aos "rossoneri", cedido por empréstimo em 2008/09, antes de, no Verão seguinte, regressar a título definitivo ao Dínamo.

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