2006/07 FC Bayern München 2-1 Real Madrid CF: Crónica

Roy Makaay apontou o golo mais rápido de sempre na UEFA Champions League, quando o FC Bayern München recuperou de uma derrota, por 3-2, na primeira mão, no terreno do Real Madrid CF, para carimbar um lugar nos quartos-de-final.

O Bayern teve um arranque lento na edição de 2006/07, mas, aqui, Makaay, abriu o activo apenas 10.03 segundos após o apito inicial, deixando o Real Madrid em apuros, um golpe do qual nunca recuperou por completo. Lúcio duplicou a liderança na segunda parte e, apesar de Ruud van Nistelrooy ter reduzido para 2-1 de grande penalidade, após Mahamadou Diarra e Mark van Bommel terem sido expulsos, o Bayern prosseguiu em prova, devido à vantagem nos golos marcados fora de casa.

A bola saída do pontapé inicial foi tocada para Roberto Carlos, mas o brasileiro teve uma má recepção, permitindo a Hasan Salihamidžić aproveitar da melhor forma. O médio bósnio rapidamente endossou a bola a Makaay, que bateu Iker Casillas, deixando o Real Madrid em estado de choque.

Os visitantes procuraram reagrupar-se, mas o seu laborioso meio-campo compost por Diarra, Emerson e Fernando Gago teve dificuldades para encontrar um equilíbrio e o Bayern podia mesmo ter chegado a uma vantagem de três golos à passagem da meia-hora. Um remate fraco de Lukas Podolski foi defendido por Casillas, que, depois, teve de aplicar-se mais para suster o remate de Makaay, após ter sido isolado por Van Bommel.

Bastian Schweinsteiger rematou ligeiramente ao lado, na sequência do canto que se seguiu, o que levou Fabio Capello a fartar-se do que estava a acontecer, tendo trocado Emerson por Guti, um jogador muito mais hábil na posse da bola. Os "merengues" terminariam a primeira parte a dominar, com Guti, Raúl González e Van Nistelrooy a ficarem perto de marcar.

No entanto, a segunda parte quase começou da mesma forma que o primeiro tempo. Recuando para o meio-campo, Podolski descobriu Van Bommel com um passe perfeito e somente uma excelente defesa de Casillas impediu o segundo golo do Bayern. Na outra área, Oliver Kahn foi praticamente um espectador e, apesar de ter sacudido um cabeceamento de Van Nistelrooy, foi o Bayern quem pareceu sempre mais perto de marcar.

Os anfitriões quase dilataram a vantagem a meio da segunda parte, quando Lúcio desviou de cabeça um canto de Willy Sagnol. Houve, depois, mais drama, quando Diarra e Van Bommel foram expulsos, antes de Van Nistelrooy ter dado mais alguma esperança ao Real Madrid a sete minutos do final, marcando de grande penalidade, a castigar derrube de Lúcio a Robinho.