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Gomez recusa euforias no Bayern

"Nunca serei tão bom quanto Messi", disse Mario Gomez ao UEFA.com depois de marcar quatro golos ao Basileia, enquanto Franck Ribéry acrescentou: "Somos o Bayern e não temos nada a temer."

Mario Gomez (à direita) é felicitado pelos companheiros de equipa do Bayern, Franck Ribéry e Arjen Robben
Mario Gomez (à direita) é felicitado pelos companheiros de equipa do Bayern, Franck Ribéry e Arjen Robben ©Getty Images

O avançado Mario Gomez recusa deixar-se levar pela emoção, apesar de ter marcado quatro golos na goleada do FC Bayern München sobre o FC Basel 1893, por 7-0, que garantiu o apuramento para os quartos-de-final da UEFA Champions League.

O resultado volumoso culminou uns oitavos-de-final em que o FC Barcelona também marcou sete, na vitória sobre o Bayer 04 Leverkusen, na segunda mão. Lionel Messi apontou cinco golos nesse jogo, um recorde na competição que Gomez esteve muito perto de igualar.

"Nunca serei tão bom quanto o Messi, e não tento ser", disse um Gomez ao UEFA.com. "Somos jogadores completamente diferentes. Não o vejo ao mesmo nível que eu. Vejo-o, isso sim, como o jogador perfeito." Elogios de peso da parte do ponta-de-lança de 26 anos, que, ainda assim, exibiu os dotes goleadores perante a elite europeia e o Bayern apresentou-se como um sério candidato ao título.

O último representante alemão em prova marcou 14 golos nos dois últimos jogos, depois de bater o TSG 1899 Hoffenheim por 7-1 no campeonato, o fim-de-semana passado, apesar de Gomez ter avisado os adeptos de que não vai ser sempre assim: "Queríamos jogar da mesma forma que fizemos no sábado, mas sabemos que nem sempre vamos marcar sete golos".

Arjen Robben, que inaugurou e encerrou o marcador, sentiu que esta exibição mostrou que o Bayern está finalmente perto da sua melhor forma, depois de semanas de inconsistência. "Sábado foi muito bom, mas hoje foi ainda melhor", afirmou o holandês. "Tem havido uma melhoria progressiva na equipa ao longo das últimas duas ou três semanas, e atingimos todo o nosso potencial nos dois últimos jogos".

Entre toda a exaltação que se fazia sentir nas bancadas da Fußball Arena München, foi fácil esquecer que o Bayern tinha partido para este jogo sob imensa pressão, depois de ter perdido a primeira mão, em Basileia, por 1-0. "Os golos antes do intervalo foram importantes, pois ajudaram a acalmar os nervos", disse Thomas Müller, que marcou o segundo dos bávaros, aos 42 minutos, dando a volta à eliminatória.

Pouco depois, Holger Badstuber fez a assistência para o primeiro golo de Gomez, mas os três seguintes do avançado foram cortesia do soberbo Franck Ribéry. O francês impressionou na esquerda com as suas arrancadas e cruzamentos milimétricos, mas insistiu que as exibições individuais foram secundárias em relação à colectiva: "Esta noite foi importante para os jogadores, bem como para o clube e os adeptos".

O Bayern aguarda agora com expectativa o sorteio dos quartos-de-final, na sexta-feira. "Existem muitas grandes equipas nos quartos-de-final", acrescentou Ribéry. "Mas se jogarmos como hoje, então não importa o adversário. Somos o FC Bayern München e não temos nada a temer".

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