Pazzini quer ajudar a recuperar o orgulho do Inter
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
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Giampaolo Pazzini confessou ao UEFA.com que "não há desculpas" para o mau início de época do Inter de Milão, mas o avançado está convencido que se "arregaçar as mangas" a equipa vai melhorar.
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Giampaolo Pazzini considera que "não há desculpas" para o mau início de época do FC Internazionale Milano, mas garante que a equipa só precisa da atitude certa para superar a crise. "Só precisamos de arregaçar as mangas para a equipa melhorar", afirmou ao UEFA.com.
No ano passado, o italiano teve uma época de estreia ao serviço do Inter marcada por muitos altos e baixos. O avançado começou a marcar na estreia, com dois golos ao US Città di Palermo, terminando a época com 11 remates certeiros em 14 jogos a titular, mas, em termos colectivos, o Inter ficou muitos furos aquém da fasquia estabelecida nos últimos anos. O clube de Milão falhou a conquista do título pela primeira vez em seis épocas e foi afastado nos quartos-de-final da UEFA Champions League pelo FC Schalke 04 com um surpreendente resultado total de 7-3, salvando a época com a conquista da Taça de Itália.
O início desta época conseguiu ser ainda pior, pois o Inter saiu derrotado de quatro dos primeiros cinco encontros disputados sob o comando de Gian Piero Gasperini - incluindo o desaire na recepção ao Trabzonspor AŞ na UEFA Champions League – o que originou o despedimento do treinador a 21 de Setembro. Claudio Ranieri assumiu os destinos da equipa e estreou-se com uma vitória por 3-1 no terreno do Bologna FC, no sábado. Pazzini considera que o clube de Milão ainda vai a tempo de salvar a temporada.
"Ninguém queria um início destes", lamentou ao UEFA.com. "Queríamos ter feito uma estreia melhor frente ao Trabzonspor, para esquecer a derrota no fim-de-semana anterior, mas não conseguimos. Criamos algumas oportunidades que poderiam ter mudado o rumo do jogo, mas não criámos tantas situações de perigo como era a nossa obrigação. Temos de continuar a trabalhar e, se arregaçarmos as mangas, a equipa vai melhorar".
Pazzini espera que as melhorias se verifiquem já na terça-feira, quando o Inter se deslocar ao reduto do PFC CSKA Moskva, em jogo da segunda jornada do Grupo B. "Os jogos da UEFA Champions League são sempre muito equilibrados pelo que, apesar da derrota na estreia, continuamos na luta. Ainda temos cinco jogos para disputar, pelo que temos todas as hipóteses de garantir a qualificação. Não vai ser fácil, mas temos de dar a volta à situação. Temos de ir a Moscovo com a ambição e a agressividade que sempre caracterizaram a nossa equipa".
O antigo avançado da Atalanta BC e da ACF Fiorentina chegou a Milão em Janeiro de 2011, proveniente da UC Sampdoria, que acabaria por ser despromovida da Serie A, mas não se deixou impressionar pelas expectativas que rodeiam um clube que está habituado a grandes triunfos. "É uma pressão positiva. É algo de positivo que muitos jogadores queriam sentir. Existem jogadores ambiciosos que querem ganhar e que querem demonstrá-lo. É uma boa sensação".
O jogador de 27 anos, que marcou dois golos nos últimos três jogos de Itália na qualificação para o UEFA EURO 2012, também apreciou a sensação de jogar na mais prestigiada competição de clubes da Europa. "Não tinha muita experiência de jogar na UEFA Champions League. Tive um ano na Fiorentina e o 'play-off' ao serviço da Sampdória. Não joguei muito, mas marquei três golos, o que é sempre positivo".
O jogador, a quem os colegas chamam "pazzo" (o que significa louco em italiano), sente-se louco por envergar a camisola de um clube que já foi quatro vezes campeão europeu. "Senti um enorme orgulho da primeira vez que vesti a camisola do Inter. Representar um clube como este é um ponto alto na carreira de qualquer jogador Nunca vou esquecer o jogo de estreia, onde entrei como suplente e marquei dois golos. Foi uma sensação indescritível. Sinto um grande orgulho sempre que visto esta camisola".
Pazzini vai tentar provar o seu valor se tiver oportunidade para vestir a camisola e arregaçar as mangas, na terça-feira, em Moscovo.