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Odense apela à coragem frente ao Villarreal

Embora reconheça o favoritismo do Villarreal, o médio do Odense, Andreas Johansson, destaca a importância de a formação dinamarquesa actuar com coragem no embate do "play-off".

O Odense afastou o Panathinaikos na terceira pré-eliminatória
O Odense afastou o Panathinaikos na terceira pré-eliminatória ©Erik Kempf

O Odense BK impressionou tudo e todos com o triunfo sobre o Panathinaikos FC na terceira pré-eliminatória da UEFA Champions League, mas a formação dinamarquesa não se deixa levar pelo entusiasmo e mostra-se ciente das dificuldades que enfrentará agora no "play-off", frente ao Villarreal CF.

Apesar de poder tirar proveito da experiência de um recente embate com uma equipa espanhola - uma derrota por 2-0 e um empate 1-1 frente ao Getafe FC na fase de grupos da UEFA Europa League da última temporada - , o Odense está consciente do teste que constituirá o encontro contra a turma do "submarino amarelo". O médio Hans Henrik Andreasen sabe que a formação orientada por Juan Carlos Garrido, quarta classificada da Liga Espanhola em 2010/11, se encontra num patamar superior.

"Não creio que podemos tirar grandes ilações dos nossos encontros ante o Getafe", salientou. "Já passou um ano e nós desenvolvemo-nos muito. Para além disso, o Villarreal é uma equipa do topo da tabela em Espanha. Pratica um futebol rápido, baseado em boas combinações, por isso iremos ter certamente de passar muito tempo a correr atrás da bola".

No meio-campo, contudo, o Odense conta com Andreas Johansson, jogador que conhece bem o Villarreal. O centrocampista sueco encontrou a formação espanhola na fase de grupos da UEFA Champions League em 2008/09, então ao serviço do Aalborg BK. "Teremos de aceitar que durante o jogo existirão largos períodos nos quais não teremos a bola na nossa posse", reconheceu. "Mas será fundamental que não nos limitemos a vê-los jogar".

"Em jogos como este é importante ter a coragem para jogar e para querer conquistar a bola. Caso contrário, não teremos hipóteses. Naturalmente, o Villarreal é o grande favorito, mas acreditamos nas nossas possibilidades".

Para Gonzalo, do Villarreal, os vice-campeões dinamarqueses também não são um adversário desconhecido. Resistente do embate entre as duas equipas na Taça Intertoto de 2004 - o Odense perdeu por 5-0 no total das duas mãos - , o defesa argentino aconselha, ainda assim, cautela. "Eles têm bons jogadores, altos e duros, e é preciso não esquecer que afastaram o Panathinaikos. Se não levarmos o encontro a sério, teremos muitas dificuldades".

Os esperados regressos de Marcos Senna, Carlos Marchena e Nilmar à equipa poderão facilitar a tarefa de Garrido, embora Ángel López continue ausente, a contas com uma lesão nos ligamentos cruzados sofrida em Janeiro. Gonzalo apela a um esforço concertado da equipa, semifinalista da UEFA Champions League em 2006, mas que não marca presença na prova desde 2008/09.

"Esta equipa merece estar na maior competição de clubes do Mundo", frisou. "Muitos dos jogadores que aqui estão ainda não tiveram a felicidade de ter a possibilidade de lá jogar. Defrontar equipas como o Manchester United e o Inter é uma oportunidade que não se pode deixar escapar".

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