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Odense eufórico após eliminar o Panathinaikos

Os jornalistas dinamarqueses apelidaram o triunfo (4-3) do Odense no terreno do Panathinaikos como "O Milagre de Atenas", mas Henrik Clausen atribui o sucesso à "disciplina táctica da equipa".

O Odense carimbou o passaporte para o "play-off" com uma surpreendente vitória por 4-3 no terreno do Panathinaikos
O Odense carimbou o passaporte para o "play-off" com uma surpreendente vitória por 4-3 no terreno do Panathinaikos ©Erik Kempf

O Odense BK deu que falar na Europa na Taça UEFA de 1994/95, quando alcançou aquele que ficou conhecido como "O Milagre de Madrid", ao dar a volta a uma derrota caseira por 3-2 na terceira eliminatória com um triunfo por 2-0 sobre o Real Madrid CF em pleno Santiago Bernabéu.

Agora, uma nova equipa do Odense volta a fazer história. Sob as ordens de Henrik Clausen, a formação da Dinamarca empatou 1-1 em casa frente ao Panathinaikos FC, de Jesualdo Ferreira, na primeira mão da terceira pré-eliminatória da UEFA Champions League, antes de garantir o apuramento com uma estrondosa vitória por 4-3 em Atenas na noite desta terça-feira, assegurando assim um lugar na fase de grupos de uma das competições da UEFA desta temporada.

"A chave para este jogo foi a disciplina táctica e não fazer nada estúpido", explicou Clausen. "As coisas estão a correr bem, em linha com a nossa fé no trabalho árduo e na humildade. Antes dos dois jogos dissemos que a arma mais poderosa do nosso adversário era o ataque, mas que podíamos tirar partido da defesa deles. Foi o que fizemos esta noite, mas creio que também marcámos quatro excelentes golos."

À espera do resultado do sorteio do "play-off", agendado para sexta-feira, o Odense sabe que tem certa, pelo menos, a presença na fase de grupos da UEFA Europa League, mas um lugar na fase de grupos da UEFA Champions League está ao alcance da equipa, pelo menos se esta conseguir voltar a aguentar-se frente a outro grande clube europeu. "Naturalmente, vai ser muito complicado, mas temos hipóteses e por isso temos de tentar", destacou Bashkim Kadrii, autor de um dos golos na Grécia, nascido em Copenhaga, mas com ascendência albanesa.

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