Ferguson elogia capacidade colectiva

Alex Ferguson acredita que a vitória do Manchester United FC frente ao Chelsea FC, no embate 100 por cento inglês da UEFA Champions League, deveu-se ao "grande mérito" dos seus jogadores, com o técnico do United a destacar as exibições de Ryan Giggs e Wayne Rooney, no apuramento da equipa para as meias-finais pela quarta vez nos últimos cinco anos. Carlo Ancelotti, o seu homólogo derrotado, tinha a lamentar a incapacidade de os visitantes capitalizarem um início prometedor, naquele que foi mais um desfecho decepcionante na UEFA Champions League para o clube.

Alex Ferguson, treinador do United
Toda a equipa merece crédito pelo resultado. Foi um jogo muito difícil, o Chelsea jogou bem durante grande parte do tempo, mas nós também. Tinha duas equipas prontas para hoje, e felizmente escolhi a certa. A outra opção era colocar o Park [Ji-Sung] no lugar do Wayne e fazê-lo avançar para ponta-de-lança, ficando o Javier [Hernández] no banco. Mas foi aí que tivemos sorte, porque ele marcou o primeiro golo.

Já foi dito muitas vezes; o Ryan Giggs é incrível, uma pessoa e um jogador ímpar. O seu contributo na obtenção do golo na primeira mão foi enorme, e esta noite outra vez. Também esteve envolvido no segundo. Por isso é uma grande contribuição, e a sua experiência e serenidade foram vitais. Pode considerar-se feliz pela forma física que tem, sem peso excessivo, que aliás nunca teve. Apresentou sempre um equilíbrio perfeito e nunca perdeu essa qualidade; cuida de si – tem que ser. Jogar até aos 37 anos deve ser um sacrifício tremendo.

Penso que desde há algum tempo o Rooney tem vindo a jogar bem. Está a gostar da posição onde alinha, porque lhe dá muita liberdade para usar a sua energia, e nessa posição ela é necessária. Amanhã à noite vou ver o nosso futuro adversário. O Schalke deve seguir em frente, mas ainda assim vai ser uma partida interessante, e nunca se sabe o que pode acontecer; o futebol pode ter surpresas. Mas penso que o apuramento já não foge ao Schalke.

Carlo Ancelotti, treinador do Chelsea
Começámos bem. Controlámos o jogo e durante os primeiros 30 minutos estivemos bem, com posse de bola, bom jogo ofensivo. Os últimos dez minutos da primeira parte foram mais difíceis, eles tiveram mais oportunidades, marcaram um golo e na segunda parte foi complicado recuperar. Tentámos, é claro, mas com dez jogadores foi realmente duro.

Fomos eliminados da UEFA Champions League, o que não é bom para nós. Estamos desiludidos, mas o futebol é assim. É preciso olhar em frente porque há outros jogos para disputar e para vencer, se possível, porque toda a gente quer estar presente na próxima edição da UEFA Champions League.