Lucescu antevê futuro brilhante ao Shakhtar
terça-feira, 8 de março de 2011
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Mircea Lucescu afirmou que o Shakhtar "tem um enorme futuro à sua frente", isto depois de ter eliminado a Roma e assegurado a presença no sorteio dos quartos-de-final.
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Mircea Lucescu afirmou que nunca deixou de esperar que o FC Shakhtar Donetsk vencesse a AS Roma e assegurasse um lugar nos quartos-de-final da UEFA Champions League, isto depois de ter triunfado por 6-2 no conjunto das duas mãos. Os jogadores "têm um enorme futuro à sua frente", destacou o treinador, exibindo um sentimento partilhado pelo técnico dos "giallorossi", Vincenzo Montella. Na sua estreia a este nível como treinador, o italiano encontrou motivos para manter a esperança, já que a sua equipa jogou reduzida a dez homens da meia-hora de jogo em diante, após a expulsão do central Philippe Mexès.
Mircea Lucescu, treinador do Shakhtar
Preparámo-nos bem, sabendo que não podíamos dar-nos ao luxo de perder a margem que tínhamos conquistado em Roma. Tivemos alguns problemas no início da partida, em que a Roma mostrou um futebol forte, mas estávamos bem organizados e conseguimos reagrupar e evitar erros durante o jogo. Atacámos bem e depois de termos inaugurado o marcador deixámos de pensar na Roma porque a cooperação e coordenação entre os nossos jogadores cresceu imenso.
A Roma ficou muito nervosa depois da expulsão de Philippe Mexès. Temos muitos jovens, que são muito rápidos e mostraram isso mesmo. Estou muito satisfeito com os rapazes: têm um enorme futuro à sua frente. Não podemos pensar que só vencemos a Roma por ter ficado reduzida a dez unidades. Também jogámos muito bem contra 11 e teríamos igualmente ganho o desafio. Esperava um resultado destes porque confio na minha equipa; confio na preparação, no ambiente no nosso estádio, nos nossos adeptos.
Vincenzo Montella, treinador da Roma
Antes do jogo pedi aos meus jogadores para provarem que estamos a melhorar independentemente do resultado e da qualificação. Estou satisfeito porque a forma de encarar este desafio foi muito boa e jogámos muito bem, pelo menos enquanto foi 11 contra 11. Depois o Mexès foi expulso e é difícil jogar com dez homens a este nível, sobretudo contra uma equipa como o Shakhtar: eles são muito bons a segurar a posse de bola e utilizam todas as partes do campo.
Fizemos um bom jogo, mas uma vez mais acabámos com dez homens e houve jogadores que viram amarelo em situações que poderiam ter sido evitadas. Parece-me que estamos a melhorar e não devemos deixar-nos desmoralizar por esta derrota – esse era o principal problema da equipa quando cá cheguei.