Chelsea confirma apuramento

O Chelsea FC passou sem dificuldades aos quartos-de-final da UEFA Champions League com um empate a zero frente ao FC København, depois de ter realizado grande parte da tarefa há duas semanas.

A equipa de Carlo Ancelotti (com Bosingwa a titular e Paulo Ferreira no banco) tinha ganho por 2-0 na Dinamarca, na primeira mão dos oitavos-de-final, e apesar de ter tido mais posse de bola e criado as melhores ocasiões de golo em Stamford Bridge, tem que melhorar no capítulo da finalização na próxima ronda. O Copenhaga tinha-se tornado na primeira equipa a alcançar esta fase da prova e, apesar de raramente ter ameaçado dar a volta à eliminatória, os ruidosos adeptos que o acompanharam mostraram que desfrutaram da sua campanha europeia notável.

Ambas as equipas demoraram algum tempo até aquecer, numa noite fria em Londres. Didier Drogba tentou a sua sorte com um remate venenoso a 25 metros da baliza, mas a primeira ocasião de verdadeiro perigo dos anfitriões só chegou aos 17 minutos, no seguimento de uma jogada bem construída. Yuri Zhirkov lançou Drogba na esquerda, com o toque de calcanhar do costa-marfinense a encontrar Ashley Cole. O lateral-esquerdo serviu Zhirkov, mas o médio rematou ao lado.

Nicolas Anelka, cujos dois golos tinham decidido a primeira mão, obrigou depois Johan Wiland a uma boa defesa, dois minutos depois, à medida que o Chelsea começava a encontrar brechas na defesa do Copenhaga. O líder do campeonato dinamarquês podia revelar dificuldades em chegar à área contrária, mas esteve incrivelmente perto de inaugurar o marcador, aos 24 minutos, quando Dame N'Doye, acorrendo a um livre, acertou no poste da baliza de Petr Čech, sem que o guardião dos "blues" esboçasse uma reacção.

Zhirkov não teve melhor sorte quando Anelka cruzou da direita, e o jogador de 27 anos, sob pressão e junto ao primeiro poste, rematou ao lado. O internacional russo não foi o único a ter problemas diante da baliza adversária, que logo aos cinco minutos da segunda parte podia ter-se colocado em vantagem. Drogba recebeu o cruzamento de José Bosingwa mas atirou ao lado. Anelka viu um remate seu ser bloqueado e John Obi Mikel cabeceou por cima da barra.

Ramires foi o seguinte a visar a baliza, recebendo um passe de Drogba e a rematar ao lado do poste direito. E apesar de o ascendente pertencer ao Chelsea, o Copenhaga teve a sua quota-parte de posse de bola. O seu problema era ultrapassar a defesa do Chelsea. Pode ter sido um regresso nostálgico para Jesper Grønkjær, antigo jogador dos "blues", mas o extremo não fez melhor do que os colegas de equipa na tentativa de criar ocasiões para marcar.

Entretanto, Ancelotti tentou aumentar a força atacante, substituindo Anelka por Fernando Torres, aos 68 minutos. O internacional espanhol mostrou bastante força de vontade e obrigou Wiland a uma excelente defesa, com um remate ao ângulo, e depois com uma aceleração rumo à grande área, sem efeitos práticos. Mas tal como os restantes colegas, os golos ficaram para um próximo jogo.