Srna deseja sucesso do Shakhtar

Este é um momento pelo qual os adeptos do FC Shakhtar Donetsk anseiam há anos. Apesar de a sua equipa estar a viver uma experiência inédita na UEFA Champions League, em Donetsk espera-se por um futuro ainda mais glorioso para os "mineiros".

Na terça-feira, o Shakhtar, que nunca tinha chegado aos oitavos-de-final da principal competição europeia de clubes, defende uma vantagem de 3-2 alcançada na primeira mão, em Roma. Mas o capitão de equipa, Darijo Srna, permanece cauteloso, mesmo que esteja confiante no apuramento para os quartos-de-final.

"É inadmissível pensar que a eliminatória está ganha", afirmou o lateral internacional croata. "Ainda assim, temos grandes hipóteses. Penso que a segunda mão frente à Roma vai ser um momento histórico para o clube e para o futebol ucraniano. A equipa mereceu a vitória em Roma e cada jogador do Shakhtar mostrou o que vale. Mas temos que provar a nossa qualidade novamente em Donetsk. Não tenho dúvidas de que o jogo desta terça-feira vai ser muito difícil."

Apesar de o Shakhtar não precisar de vencer para seguir em frente, Srna insiste que o público da casa vai continuar a assistir a um tipo de futebol atraente e ofensivo, próprio da filosofia de jogo do treinador Mircea Lucescu. "Vamos partir em busca do golo desde o apito inicial," disse Srna, de 28 anos.

Olexiy Gai, que disputou os seis jogos da fase de grupos, mas falhou a partida em Roma, concorda com o seu capitão, para quem a visita dos "giallorossi" representa um jogo de grande importância. "Estamos à beira de um feito histórico," disse o médio ucraniano de 28 anos. "Mas vai ser difícil, já que este jogo vai ser ainda mais complicado do que a primeira mão."

Gai também está consciente do impacto que a recente nomeação de Vincenzo Montella como treinador da Roma pode ter na formação da Serie A. "É impossível avaliar o estado de espírito do adversário, mas penso que a alteração no comando técnico pode moralizar a Roma."

O colega de equipa Tomáš Hübschman também insiste que, apesar dos recentes problemas, a Roma permanece um adversário poderoso. "Ainda é muito cedo para festejar," disse o internacional checo. "O jogo em Roma foi apenas a primeira parte da eliminatória. Só espero que joguemos tão bem na Donbass Arena como o fizemos em Itália."