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Chuva de golos relança Marselha

Marcar cedo foi determinante para o Marselha chegar ao histórico triunfo por 7-0 no terreno do Žilina, novo recorde fora de casa na prova, relançando-o na luta com o Spartak pelo segundo lugar do Grupo F.

Os jogadores do Marselha festejam um dos sete golos apontados na Eslováquia
Os jogadores do Marselha festejam um dos sete golos apontados na Eslováquia ©Getty Images

Com um "hat-trick", André-Pierre Gignac liderou a goleada por 7-0 do Olympique de Marseille no terreno do MŠK Žilina, que estabeleceu um novo recorde no que toca a vitórias fora de casa na UEFA Champions League e relançou a formação francesa na corrida ao apuramento no Grupo F.

Os pupilos de Didier Deschamps entraram em campo conscientes de que tinham de vencer na Eslováquia para manter acesas as esperanças de chegar aos oitavos-de-final, depois de terem já somado derrotas diante de FC Spartak Moskva e Chelsea FC, mas poucos esperavam um triunfo de tal escala. Duas semanas antes, no Stade Vélodrome, frente ao mesmo adversário, o Marselha suou bastante para vencer por 1-0.

Quinze dias depois, Gignac, de 24 anos, que marcou por duas vezes nos primeiros 21 minutos antes de completar o "hat-trick" no segundo tempo, explicou a diferença entre os dois jogos: "Esta noite conseguimos chegar cedo ao golo, e isso foi determinante. As coisas tornam-se mais simples quando se marca aos 12 e aos 21 minutos."

Mathieu Valbuena, médio criativo do Marselha, não poupou elogios ao seu colega internacional francês. "Gignac queria muito marcar, e vejam o que aconteceu", afirmou. "Foi muito bom para ele e para a nossa equipa. É raro ver uma equipa vencer por sete golos na Champions League, pelo que este triunfo dá-nos enorme confiança. Estamos satisfeitos com a forma como alcançámos este triunfo, através de um futebol de ataque desde o apito inicial. Jogámos simples e com muitas movimentações."

O número de golos do Marselha no triunfo na Eslováquia constituiu a maior vitória fora de casa da história da UEFA Champions League. Contudo, para Gignac, o que interessa é pensar nos dois jogos que faltam disputar: "O mais importante era a conquista dos três pontos, pois permitir-nos-ia partir para um encontro decisivo com o Spartak, caso eles perdessem com o Chelsea, como acabou por acontecer."