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Schaaf lamenta passividade

Thomas Schaaf lamentou a inércia dos seus jogadores, que permitiu ao Tottenham o "início perfeito", alcançando uma vantagem de 2-0 frente ao Bremen, antes de o anfitrião recuperar e conseguir o empate.

Hugo Almeida em duelo com Younes Kaboul no Weserstadion
Hugo Almeida em duelo com Younes Kaboul no Weserstadion ©Getty Images

Thomas Schaaf lamentou a inércia dos seus jogadores, já que um início de jogo passivo deixou o SV Werder Bremen em desvantagem por 2-0 frente ao Tottenham Hotspur FC, estreante na UEFA Champions League. A equipa alemã recuperou (Hugo Almeida reduziu para a diferença mínima) e, segundo o seu treinador, podia mesmo ter vencido o jogo do Grupo A, apesar de, a confirmar-se essa hipótese, ser um desfecho severo para os visitantes, depois de Harry Redknapp ter destacado "43 minutos perfeitos".

Thomas Schaaf, treinador do Bremen
Fiquei aborrecido com muitas coisas: fomos muito passivos. Tudo o que fizemos de bom no sábado, em Munique, [onde o Bremen empatou a zero com o FC Bayern München] desapareceu. Deixámos o adversário jogar como quis e fomos castigados por isso. Não consigo compreender essa inércia.

Puderam ver que o Tottenham teve dificuldades quando o pressionámos. Não conseguimos entrar no jogo, esperámos muito tempo, para ver no que dava. Queríamos pressioná-los e ter a iniciativa, assumir o comando dos acontecimentos, mas falhámos. Deixámo-los atacar e dominar o meio-campo. No final, podemos dar-nos por satisfeitos pela recuperação, apesar de termos tido hipóteses de ganhar no final da partida.

Harry Redknapp, treinador do Tottenham
Jogámos como fazemos sempre, não mudamos muito. Os primeiros 43 minutos foram perfeitos e, se nessa altura já tivéssemos marcado três ou quatro golos, seria merecido. E sem terem criado sequer uma ocasião de perigo, reduziram para 2-1, situação que lhes deu ânimo. Marcaram esse golo quando, na realidade, estavam a passar por muitas dificuldades, e isso serviu de impulso.

Encarámos este jogo como uma deslocação muito complicada, mas viemos decididos a jogar como sabemos e não podíamos desejar melhor primeira parte do que esta. O Barcelona pode fazer melhor, mas para as possibilidades do Tottenham foi francamente bom. Quando fizeram o 2-2 tememos o pior. Podíamos facilmente ter sucumbido depois disso. Mas penso que recuperámos bem dessa desilusão e, no final, ainda tivemos ocasiões para ganhar.