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Honda pleno de confiança

O incentivo de Mark González foi decisivo no livre de Keisuke Honda, que permitiu ao CSKA de Moscovo eliminar o Sevilha nos oitavos-de-final: "Disse ao Honda que ele tinha de marcar", afirmou o jogador.

Keisuke Honda foi decisivo no apuramento do CSKA
Keisuke Honda foi decisivo no apuramento do CSKA ©Getty Images

A histórica vitória do PFC CSKA Moskva sobre o Sevilla FC ficou a dever-se à táctica, determinação e poder de concretização dos russos, mas os moscovitas vão estar pela primeira vez no sorteio dos quartos-de-final da UEFA Champions League também devido à sorte e a uma boa decisão.

O emotivo embate dos oitavos-de-final estava empatado 2-2 quando, aos dez minutos do segundo tempo, Keisuke Honda marcou um livre que se revelou decisivo. No entanto, alguns segundos antes, o atacante tinha decidido que seria o colega Sergei Ignashevich a marcar a falta.

O internacional japonês foi contratado este Inverno aos holandeses do VVV Venlo e, apesar de no último fim-de-semana ter apontado o golo da vitória do CSKA sobre o FC Amkar Perm, na Liga russa, não estava com confiança para cobrar a falta. No entanto, o atacante Mark González interveio e convenceu Honda que tinha a decisão nos seus pés, uma opinião que se mostrou especialmente certa.

"O Honda não queria marcar ", explicou o internacional chileno González ao UEFA.com. "Ele pensou que devia ser o Ignashevich a bater a bola, mas eu disse ao Honda que tinha de ser ele, pois marca muito bem as faltas. Felizmente consegui convencê-lo e nem queria acreditar quando vi a bola a entrar na baliza".

"Pelo encontro da primeira mão, sabíamos que íamos ter um jogo complicado. O fundamental foi que não sentimos pressão, nem ansiedade, por isso estávamos totalmente concentrados no nosso plano de jogo".

A táctica incluía jogar de forma inteligente e rápida no contra-ataque, o que ficou bem patente no primeiro golo do CSKA, uma jogada de Honda que foi concluída por Tomáš Necid. "O Sevilla entrou bem no jogo e podia ter marcado, mas considero que depois tomámos conta do encontro", continuou González. "Na segunda parte entrámos com energias renovadas, pois sabíamos que o segundo golo seria muito importante, e controlámos o jogo depois de o conseguir".

Honda fez questão de isentar de responsabilidades o guarda-redes do Sevilha, Andrés Palop, que pareceu mal batido no livre aos 55 minutos. "Não esperava marcar, pois pensava que o guarda-redes ia defender, mas ele deve ter sido surpreendido por a bola estar molhada. Talvez tenha tido um pouco de sorte, mas um golo é um golo. Arrisquei quando assinei pelo CSKA, pois qualquer transferência é um risco, mas considero que tomei a decisão certa".

Já a pensar no futuro, González tem um desejo para o sorteio de sexta-feira. "Como antigo jogador do Liverpool FC, gostaria defrontar o Manchester United [FC]. O CSKA já os defrontou na fase de grupos, mas eu estava lesionado e não tive oportunidade de jogar, mas gostaria de os reencontrar, pois são sempre excelentes jogos".