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CSKA faz história

Sevilla FC 1-2 PFC CSKA Moskva (total: 2-3)
Keisuke Honda ofereceu um golo e apontou outro, selando a primeira presença dos moscovitas nos quartos-de-final.

Keisuke Honda (à esquerda) festeja o golo que deu o apuramento ao CSKA
Keisuke Honda (à esquerda) festeja o golo que deu o apuramento ao CSKA ©Getty Images

O PFC CSKA Moskva foi a Espanha bater o Sevilla FC por 2-1 e apurou-se, assim, pela primeira vez na sua história para os quartos-de-final da UEFA Champions League.

Depois da igualdade (1-1) registada na primeira mão, o CSKA ganhou vantagem em Sevilha por intermédio de Tomáš Necid, aos 39 minutos. Diego Perotti ainda respondeu e igualou a eliminatória logo no minuto seguinte, mas um golo do japonês Keisuke Honda, aos 55 minutos, com o contributo do guarda-redes da casa, Andrés Palop, sentenciou o apuramento dos russos.

Apesar de iniciar o encontro em vantagem na eliminatória, o Sevilha entrou forte e criou uma excelente oportunidade logo aos cinco minutos. Jesús Navas, com um grande cruzamento, serviu Luís Fabiano que, solto na área, rematou para defesa apertada de Igor Akinfeev. O Sevilha continuou a pressionar nos minutos que se seguiram e só à passagem do primeiro quarto de hora o CSKA se conseguiu aproximar da baliza à guarda de Andrés Palop, através de um remate Miloš Krasić, muito ao lado do alvo.

A partida começou, então, a ser mais disputada a meio campo e foram necessários mais dez minutos para o perigo voltar a rondar uma das balizas. Honda surgiu isolado frente a Palop, rematou para defesa incompleta do guardião espanhol e, depois, na recarga, já em queda, atirou ligeiramente ao lado. O Sevilha respondeu de imediato, com um remate perigoso de Diego Capel e, de seguida, com Fabiano a cabecear por cima.

Foi, contudo, o CSKA a chegar ao golo, estavam decorridos 39 minutos de jogo. Honda recebeu a bola depois de um lançamento de linha lateral e serviu Necid que, com um excelente toque, fugiu ao seu adversário directo e, à entrada da área, rematou rasteiro, batendo Palop. A formação russa estava, agora, em vantagem na eliminatória, mas não por muito tempo. Logo na jogada seguinte o Sevilha restabeleceu a igualdade, no jogo e na eliminatória, por intermédio de Perotti que, assistido por Navas, desviou a bola para o fundo da baliza.

O intervalo chegou com tudo igualado e a segunda parte arrancou com o treinador da casa, Manuel Jiménez, a fazer entrar Frédéric Kanouté, na tentativa de recuperar a liderança na eliminatória. No entanto, foi o CSKA quem voltou a marcar. O Sevilha tinha desperdiçado um clara ocasião de golo segundos antes, por Kanouté, quando Honda bateu um pontapé livre que parecia ir à figura de Palop, mas que o guardião espanhol abordou mal, deixando escapar a bola para dentro da sua baliza, estavam decorridos 55 minutos.

A precisar, agora, de dois golos para seguir em frente, o Sevilha tentou reagir, mas apenas aos 65 minutos ameaçou a baliza contrária, também de livre, num remate por cima de Renato. O CSKA apostava no contra-ataque e quase voltava a marcar aos 70 minutos. Mark González, isolado, não conseguiu bater Palop. Fabiano não fez melhor na outra área, na sequência de um pontapé de canto, já dentro do último quarto de hora, e o CSKA segurou mesmo aquela que foi a sua segunda vitória noutros tantos encontros disputados em solo espanhol e que lhe permitirá marcar presença no sorteio dos quartos-de-final, agendado para sexta-feira.