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Cissokho feliz em Lyon

Em resposta às perguntas dos utilizadores do uefa.com, o lateral do Lyon fala sobre a falhada transferência para o Milan e aponta o FC Porto como candidato à conquista da Champions League.

Aly Cissokho está satisfeito com os primeiros meses ao serviço do Lyon
Aly Cissokho está satisfeito com os primeiros meses ao serviço do Lyon ©Getty Images

Em resposta às perguntas feitas pelos utilizadores do uefa.com na mais recente edição da secção Perguntas e Respostas, o antigo lateral-esquerdo do FC Porto de 22 anos, Aly Cissokho, fala da sua nova vida no Olympique Lyonnais, revela pormenores do que se passou com a falhada transferência para o AC Milan e pondera a hipótese de representar as selecções de França ou do Senegal. Visite-nos esta terça-feira para ler a segunda parte desta ampla entrevista.

Como classifica as possibilidades de o Lyon conquistar a UEFA Champions League e quem é, para si, o principal favorito à vitória na prova?
Dimitar Apostolov

Aly Cissokho: É uma questão complicada logo para começar e difícil de responder! Os jogos da Champions League são sempre pautados pelo equilíbrio. O nosso primeiro jogo, contra a Fiorentina [que o Lyon venceu por 1-0], mostrou a tensão desses embates. Trata-se, realmente, de um mundo à parte quando comparado com os campeonatos nacionais. A intensidade física e a capacidade técnica são extremamente superiores. E, no que a isso diz respeito, é difícil dizer se o Lyon conseguirá ou não ir até ao fim. Posso apenas dizer que temos uma equipa muito boa, talentosa e unida. Mas uma coisa é certa: para se ir longe na competição tem de se vencer todos os jogos em casa. Quem poderá conquistar o troféu sem ser o Lyon? Sem surpresa, nomeio duas equipas que conheço bem: o FC Porto, porque continua a ser uma das melhores equipas do Mundo, apesar de ter perdido vários grandes jogadores nos últimos anos; e o AC Milan, com quem estive perto de assinar este Verão e que considero ter a mentalidade necessária para vencer todas as competições em que participa.

Ficou desiludido quando a sua alegada transferência para o Milan acabou por não se concretizar?
Relja Atanasijevic, Belgrado, Sérvia

Cissokho: Não, de todo. As pessoas pensam que eu fiquei magoado, mas não é esse o caso. Não tenho razões de queixa, lamentos ou arrependimentos em relação a todo o processo. Pelo contrário, gostaria de agradecer ao FC Porto por me ter dado visibilidade e também ao AC Milan por ter mostrado interesse em mim. Acabei por me transferir para o melhor clube de França, um dos melhores a nível internacional.

Pensa que o facto de jogar regularmente no Lyon e na UEFA Champions League lhe abre as portas para ser chamado à selecção francesa?
Michel Cardin, Lyon, França

Cissokho: A Champions League é, naturalmente, um grande palco para nos mostrarmos e sermos reconhecidos. Mas quero lembrar que tenho duas nacionalidades: francesa e senegalesa. Nasci em França, filho de pais senegaleses, pelo que sou elegível para jogar pela selecção de qualquer um destes países, uma vez que nunca fui convocado por nenhuma delas. O Senegal contactou-me, mas a sua selecção nacional está perto de falhar a presença na Taça de África das Nações de 2010. Quanto à França...bem, há outros futebolistas que jogam regularmente pelos "les bleus" na mesma posição que eu e que estão à minha frente na corrida por um lugar: Evra, Clichy, Abidal. Trata-se de um salto considerável a nível de qualidade. Preciso de tempo. Creio que o melhor para mim, por agora, é não pensar em ser chamado e aguardar pacientemente.

Qual foi, até ao momento, o ponto alto da sua passagem pelo Lyon?
Patrice Fievre, Montreal, Canadá

Cissokho: Houve já alguns. Para ser honesto, senti-me bastante ansioso e tenso no meu primeiro encontro oficial pelo clube, no terreno do Le Mans [empate 2-2 na jornada inaugural da Liga francesa]. Concentrei-me demasiado nas tarefas defensivas e não consegui mostrar aqueles elementos extra que exibi no FC Porto. Não subi vezes suficientes no terreno. Mas, aos poucos, fui melhorando. Ouvi os incentivos dos meus colegas e fui conversando com eles. A minha melhor exibição até ao momento terá sido no jogo contra a Fiorentina. Estive em bom plano num encontro referente a uma competição muito exigente. Recebi algumas chamadas telefónicas depois do jogo, com pessoas a elogiarem-me e a dizerem que parecia que já jogava ali há anos. É sempre agradável ouvir estas coisas!