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APOEL faz história

APOEL FC 3-1 FC København (total: 3-2)
A equipa de Nuno Morais, Hélio Pinto e Paulo Jorge marcou três golos na primeira parte e estreia-se assim na fase de grupos.

Hjalte Nørregaard, do Copenhaga, disputa a bola com Marcin Zewlakow, do APOEL, no encontro da segunda mão
Hjalte Nørregaard, do Copenhaga, disputa a bola com Marcin Zewlakow, do APOEL, no encontro da segunda mão ©Getty Images

O APOEL FC resistiu ao verdadeiro massacre do FC København na segunda parte, mas venceu por 3-1 e anulou a desvantagem da primeira mão, garantindo a primeira presença na fase de grupos da UEFA Champions League.

Golos madrugadores
Kamil Kosowski inaugurou o marcador para o APOEL aos dois minutos e depois foi a vez de Chrysostomos Michail consumar a reviravolta da equipa da casa na eliminatória. Dame N'Doye não demorou muito a responder e recolocou o Copenhaga em vantagem, mas Michail bisou aos 41 minutos e a equipa de Ivan Jovanović nunca mais perdeu o ascendente na eliminatória. Os cipriotas resistiram aos ataques incessantes dos dinamarqueses no segundo tempo e seguiram em frente com um resultado tangencial de 3-2.

Entrada arrasadora
O APOEL entrou em campo a exercer uma pressão intensa sobre os visitantes, parecendo querer contrariar uma tradição que não lhe era favorável, pois só por uma vez em 21 eliminatórias europeias tinha conseguido seguir em frente depois de ser derrotado na primeira mão. A pressão incessante produziu resultados quando Konstantinos Charalambides serviu de forma inteligente Kosowski, que parou a bola com o peito e rematou para o fundo da baliza. A equipa da casa não baixou o ritmo e aos 18 minutos Zdeněk Pospěch, autor do golo do Copenhaga na primeira mão, derrubou Marios Eliaas dentro da área. Michail enganou Jesper Christiansen na conversão da grande penalidade e colocou os cipriotas em vantagem na eliminatória.

Resposta do Copenhaga
A equipa da casa, com Nuno Morais a titular, demonstrava enorme confiança, mas o estado de espírito dos cipriotas modificou-se radicalmente quando Oscar Wendt cruzou rasteiro ao segundo poste, onde surgiu Dame N'Doye a empurrar a bola para a baliza. O Copenhaga assumiu o controlo do encontro e Ailton Almeida, que até então tinha estado discreto, passou a aterrorizar a defesa do APOEL. O atacante fez várias arrancadas perigosas e desferiu um remate muito perigoso, obrigando o guarda-redes Dionisios Chiotis a uma grande estirada para desviar a bola.

Chiotis decisivo
No entanto, num jogo de parada e resposta, o APOEL voltou a assumir a iniciativa e fez o 3-1 a quatro minutos do intervalo. Charalambides foi novamente o autor do cruzamento, com Michail a cabecear para golo. A reacção dos campeões dinamarqueses não se fez esperar e Zanka Jørgensen esteve quase a marcar com um golpe de cabeça, mas um jogador do APOEL desviou sobre a linha de golo. A equipa caseira dominou a primeira parte, mas o Copenhaga controlou todo o segundo tempo. Ståle Solbakken lançou Jesper Grønkjær no jogo e o experiente extremo internacional deixou imediatamente a sua marca, primeiro com uma assistência para William Kvist e depois com um forte remate, aos quais Chiotis se opôs a preceito.

Pressão constante
O Copenhaga estava acampado no meio-campo adversário e, com a pressão a aumentar, Grønkjær, Ailton e Pospěch estiveram perto de marcar. O APOEL não criava perigo e raramente tinha a bola, mas mostrava enorme determinação na defesa para conservar a vantagem. Hélio Pinto entrou em jogo aos 76 minutos, enquanto Paulo Jorge não saiu do banco de suplentes da equipa da casa. Nos minutos finais, Grønkjær cabeceou com muito perigo, mas o APOEL conseguiu segurar a vantagem e imitou o exemplo dos compatriotas do Anorthosis Famagusta FC na época passada, tornando-se a segunda equipa de Chipre a alcançar a fase de grupos.