Guardiola respira confiança
terça-feira, 5 de maio de 2009
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Josep Guardiola deseja que o Barcelona esqueça os 6-2 infligidos ao Real Madrid, mas espera que a sua equipa mantenha a mesma veia goleadora diante do Chelsea e chegue à final da UEFA Champions League.
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Josep Guardiola deseja que o FC Barcelona esqueça os 6-2 de sábado passado infligidos ao Real Madrid CF em pleno Santiago Bernabéu, mas espera que a sua equipa mantenha a mesma veia exibicional e goleadora para eliminar o Chelsea FC e, assim, juntar-se ao Manchester United FC na final da UEFA Champions League.
Manter atitude
Enquanto alguns criticam o Chelsea pela atitude demasiado defensiva na primeira mão, marcada por uma abordagem muito física, Guardiola, por seu lado, não se queixa. "A maneira como o Chelsea se apresentou em Camp Nou pareceu-me boa. Cumpriram o seu objectivo e obtiveram um bom resultado. Agora vamos ver como é que a eliminatória vai acabar", afirmou, acrescentando que a sua equipa não vai fugir do seu esquema habitual. "Vamos tentar envolvê-los com o nosso estilo de jogo e marcar golos. Não vamos evitar o confronto físico, mas se tentarmos combater o Chelsea num desafio mais físico vamos fazer o que eles querem, pois esse é um dos seus pontos fortes. O Chelsea joga de maneira intensa e directa, e que coloca muita pressão. Se perde a bola, trabalha bastante para a recuperar".
Goleada em Madrid
O Barça fez uma exibição portentosa em Madrid no fim-de-semana e abriu uma vantagem de sete pontos no topo da Liga espanhola. Guardiola, contudo, mantém os pés bem assentes no chão. "O que aconteceu em Madrid é historia", afirmou. "Foi muito bom e o mérito é ainda maior devido aos desempenhos [do Real Madrid] na segunda metade da temporada. Se o jogo que aí vem fosse de importância menor diria que os jogadores poderiam estar com alguma confiança em excesso, mas eles sabem que este encontro é muito especial, jogado perante milhões de adeptos. Temos uma enorme oportunidade de chegar à final e eu e a minha equipa vamos sonhar com isso".
Decisões a tomar
Alguns jogadores poderão ainda sonhar em actuar, dadas as ausências de Rafael Márquez e Carles Puyol, por lesão e castigo, respectivamente, situação que abre uma vaga no centro da defesa ao lado de Gerard Piqué. Eric Abidal será o seu mais provável parceiro, sendo que Sylvinho deverá jogar na esquerda, mas as coisas também não estão claras do outro lado, pois Guus Hiddink pondera os prós e contras de abandonar o tradicional 4-3-3 do Chelsea para alinhar com Didier Drogba e Nicolas Anelka no ataque. "Não gasto um segundo a pensar em coisas que não posso controlar. Saberei a equipa inicial deles cinco minutos depois de ser conhecida. Apenas penso na minha equipa, no seu estado mental, naquilo que podemos controlar", disse Guardiola, que aguarda ainda confirmação de que Thierry Henry poderá ser utilizado, pois o francês debate-se com um problema num joelho. "Quem jogar vai competir, lutar e fazer um bom trabalho. Vou para este jogo sabendo que o Chelsea vai fazer o encontro da sua vida e vou dizer à minha equipa para ir preparada para isso".