Fàbregas acredita na reviravolta
terça-feira, 5 de maio de 2009
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O médio espanhol incitou os seus colegas de equipa a fazerem história, na segunda mão das meias-finais da UEFA Champions League, frente ao United, com a eliminatória em 1-0 para os de Old Trafford.
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Cesc Fàbregas incitou os seus companheiros do Arsenal FC a "fazerem história" no jogo da segunda mão das meias-finais da UEFA Champions League, frente ao Manchester United FC, depois de os "gunners" terem sido derrotados no primeiro jogo.
Novo capítulo
O Arsenal está em desvantagem na eliminatória por 1-0, depois da primeira mão na semana passada, mas Fàbregas acredita que a equipa pode ultrapassar este obstáculo e, com ele, escrever um novo capítulo na história do clube. Arsène Wenger disse que nunca tinha visto um ambiente tão ruidoso em Old Trafford como o da semana passada, e Fàbregas espera que o Arsenal retribua da mesma forma e faça valer a vantagem de jogar em casa, no jogo mais importante até ao momento no Arsenal Stadium.
"O jogo mais importante"
O centrocampista espanhol sublinhou: "Está 1-0, e não 4-0. Na [UEFA] Champions League tudo pode acontecer. Sabemos que somos muito fortes em casa, temos o apoio dos adeptos e tenho a certeza que eles vão ser fantásticos. Para a maioria dos jogadores, vai ser o embate mais importante das suas carreiras, tal como o mais importante que o novo estádio já recebeu. Queremos fazer história aqui".
Vantagem caseira
"Quando jogamos em casa tudo é diferente", acrescentou. "Em casa jogamos perante os nossos adeptos, conhecemos melhor o estádio, o relvado. Se, enquanto equipa, formos fortes e unidos, permanecermos compactos, não deixarmos o adversário jogar e colocarmos pressão sobre ele. Estou certo de que temos uma excelente oportunidade para seguir em frente. Só temos que jogar da forma que sabemos e estar confiantes que conseguimos atingir o objectivo, porque estou seguro que isso é possível".
Resistência mental
Fàbregas elogiou o carácter demonstrado pelos seus colegas de equipa, que recuperaram de um mau começo de época e conseguiram chegar longe nas competições europeias, já para não falar na série de 21 jogos sem perder na Premier League. "No início da temporada foi complicado, já que tínhamos jogadores que não esperávamos que deixassem o clube [o que acabou por acontecer], mas a equipa seguiu em frente". Trata-se de uma jovem formação do Arsenal, com a média de idades de 23,5 anos, e dos jogadores de campo utilizados na primeira mão - muito diferente do conjunto experiente, que contava com Sol Campbell, Thierry Henry e Robert Pires, pelo qual Fàbregas fez a sua estreia na UEFA Champions League, no Outono de 2004. "Tive sorte por começar numa equipa tão experiente, com vários jogadores importantes, e isso ajudou-me muito. Mas mesmo se formos jovens, temos a mesma qualidade e resistência mental".
Retribuir o apoio
Em declarações no dia do seu 22.º aniversário, o jovem capitão do Arsenal explicou como tem aprendido a desempenhar a posição de segundo avançado nos últimos jogos, apesar disso poder mudar com o mais do que provável regresso à competição de Robin van Persie. "Sempre tive a baliza adversária na mira; olhar para trás é um pouco mais difícil, mas estou a aprender bastante". Seja qual for a sua função esta terça-feira, o atleta vai encarar o desafio de frente - e espera que os companheiros façam o mesmo. "Se não tivesse vindo para o Arsenal quando tinha 16 anos, provavelmente não estaria a disputar uma meia-final da Champions League. Estou realmente grato por aquilo que o Arsenal me tem dado, e cabe-me a mim e aos outros jogadores que foram contratados quando eram muito jovens ganharem títulos pelo clube que em nós acreditou, e pelos adeptos que nos apoiaram. Devemos retribuir esse esforço esta terça-feira".