Oficial da Champions League Resultados em directo e Fantasy
Obtenha
O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Wenger confia nas capacidades do Arsenal

Arsène Wenger ainda procura o seu primeiro troféu europeu, mas a fé do francês permanece inabalável. "Sou um optimista e acredito que o vou conquistar, quanto mais rápido melhor", disse o treinador do Arsenal.

Arsène Wenger novamente sob as luzes da ribalta
Arsène Wenger novamente sob as luzes da ribalta ©Getty Images

A cinco meses de completar 60 anos, Arsène Wenger ainda está à espera de conquistar o primeiro troféu europeu da sua carreira, mas a fé do francês permanece inabalável. "Sou um optimista e acredito que o vou conquistar, quanto mais rápido melhor", disse o treinador do Arsenal FC 24 horas antes de a sua equipa enfrentar o Manchester United FC (de Cristiano Ronaldo e Nani), em jogo da primeira mão das meias-finais da UEFA Champions League.

Determinação
Faz cinco anos desde que o Arsenal conquistou o último troféu sob o comando de Wenger – uma Taça de Inglaterra frente ao United, no desempate por grandes penalidades – e a UEFA Champions League representa a sua derradeira hipótese de ganhar algo esta época. Ainda assim, a determinação de Wenger em ultrapassar o United e chegar à final de Roma brota de uma fonte mais profunda – o desejo de finalmente ser campeão europeu de clubes.

Lamento na final
"É por isso que estamos aqui, muito, mas muito determinados a vencer", disse. "Nunca foi feito neste clube e eu quero que este plantel o faça pela primeira vez". Em dez campanhas anteriores com o Arsenal, o mais perto que Wenger esteve de o conseguir foi na final de 2006, onde foi derrotado pelo FC Barcelona – "O único lamento que temos desse dia é termos jogado grande parte do desafio com dez jogadores" – e esta é apenas a segunda meia-final em que participam.

Força mental
Um mau começo da época 2008/09 não permitiu ao Arsenal entrar na corrida pelo título da Premier League, mas ainda assim Wenger acredita que os "gunners" amadureceram desde a derrota frente ao Liverpool FC nos derradeiros cinco minutos dos quartos-de-final da época passada."A equipa é mentalmente forte e muito determinada, e talvez por termos atravessado um período difícil isso ajudou a equipa, que é muito jovem, a crescer. Esta formação é diferente da do ano passado, especialmente a nível mental".

"Algo especial"
"Construímos uma equipa jovem porque queremos desenvolver uma forma única de jogar, um espírito de equipa especial. Acreditamos que quando os jogadores são educados juntos dos 16 aos 24 anos, há algo de especial que eu espero que sobressaia a este nível da competição". Sir Alex Ferguson, outrora um rival feroz, aplaudiu o seu compromisso para com a juventude (neste lote incluiu-se o internacional Sub-21 português Amaury Bischoff) quando se referiu a Wenger, na terça-feira, da seguinte forma: "Ele manteve-se fiel aos seus princípios e isso confere-lhe bastante crédito".

Visão
O treinador do Arsenal está a trabalhar com um orçamento diferente daquele dos outros três semifinalistas, mas sublinhou que não alteraria a sua abordagem de qualquer maneira. "Optámos por seguir um caminho diferente para construir a nossa equipa, que não é nem melhor nem pior", disse. "Acredito que há algo mais do que apenas vencer troféus. Há o estilo de jogo, a ambição que se tem com o tipo de jogador que se tem, a visão, os valores defendidos pelo clube. Tem tudo para dar certo e os troféus fazem parte disso".

Recorde indesejado
Mas apesar de a visão e o trabalho de Wenger terem criado equipas capazes de produzir um futebol de encantar, as suas 16 campanhas anteriores nas competições europeias, ao serviço de AS Monaco FC e Arsenal, não resultaram na conquista de um único troféu. De facto, ele detém o recorde indesejado de ter perdido finais nas três principais competições europeias – a derrota na final de 2006, frente ao Barcelona, seguiu-se a desaires com o Arsenal na final da Taça UEFA em 2000 e com o Mónaco na Taça das Taças de 1992. Por isso, o que é que significaria conquistar o principal troféu europeu de clubes esta época? "Gostaria de a vencer, mais pelo clube, os jogadores e os adeptos do que por mim próprio".