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Wenger realça poder de fogo dos "gunners"

O treinador do Arsenal acredita que a sua equipa foi premiada pela atitude ofensiva ante o Villarreal, garantindo um duelo entusiasmante na meia-final frente ao rival, e detentor do troféu, Manchester United.

O Arsenal celebra o segundo golo
O Arsenal celebra o segundo golo ©Getty Images

O treinador do Arsenal FC, Arsène Wenger, afirmou que a sua equipa foi premiada pela atitude ofensiva, consumada com golos de Theo Walcott, Emmanuel Adebayor e Robin van Persie, que eliminaram o Villarreal CF da UEFA Champions League. O técnico dos espanhóis, Manuel Pellegrini, reconheceu a justiça do apuramento dos "gunners", que reservaram um lugar nas meias-finais, onde vão defrontar o rival, e detentor do troféu, Manchester United FC. Wenger jogou à defesa e admitiu que o Arsenal ainda é "um super 'outsider'" na luta pela presença na final de Roma, no dia 27 de Maio.

Arsène Wenger, treinador do Arsenal
Já tinha dito que íamos jogar para ganhar e apresentámos um conjunto muito ofensivo. Atacámos com qualidade contra uma equipa que procurava manter a posse de bola e reagimos muito bem perante a pressão do adversário. Fiquei impressionado com a qualidade e velocidade que tivemos durante o jogo e conseguimos causar problemas a um Villarreal muito forte tecnicamente, apostando, sobretudo, em jogar nas costas do nosso adversário e em contra-atacar muito bem.

Estamos cada vez mais confiantes e isso deve-se ao progresso que temos conseguido de jogo para jogo no campeonato. Essa confiança também existe na UEFA Champions League, já que não podemos escolher os jogos onde vamos estar melhor. Nunca duvidei dos meus jogadores, mas quando não se vencem partidas, procura-se sempre melhorar. Acreditei sempre, mas reconheço que estava um pouco preocupado, não pela qualidade dos meus jogadores, mas com a confiança e crença de uma equipa que ainda é muito jovem, sobretudo no início da época. No entanto, este grupo mostrou que é muito forte mentalmente.

Os jogos entre o Manchester United e o Arsenal são sempre emocionantes, já que são duas equipas que gostam de atacar. É um teste e um desafio que vamos encarar com muito entusiasmo. [Defrontar uma equipa inglesa] é difícil, mas pela qualidade do adversário e não por questões psicológicas. Quando se quer chegar longe na Champions League encontra-se sempre outra equipa inglesa. Primeiro, quero celebrar este apuramento e se é verdade que a história nos diz sempre algo, o que interessa são os 180 minutos que se seguem e a atitude que conseguiremos ter nos dias dos jogos. Ainda somos uns "super outsiders" nesta competição.

Manuel Pellegrini, treinador do Villarreal
No final, o Arsenal foi melhor do que nós. Quando estava 1-0 ainda tínhamos hipótese de qualificação, mas depois do segundo golo sabia que seria muito difícil dar a volta à eliminatória. Sobre o lance do penalty não me posso pronunciar, porque estava muito longe, mas o árbitro assinalou e não se pode fazer nada. Não sei porque o [Sebastián] Eguren foi expulso, ainda não falei com ele sobre isso. Claro que estou desiludido, é óbvio que queríamos chegar às meias-finais, mas o Arsenal foi melhor mesmo antes da expulsão. Não tenho razões de queixa. Estão nas meias-finais e aí tudo pode acontecer. Vai ser uma eliminatória complicada com o Manchester United, com 50 por cento de hipóteses para cada lado, e é muito difícil prever o que vai acontecer.